29 junho 2009

Metalnation

Nada melhor do que começar a noite de S. João a ouvir muito metal!
No passado dia 23, no Cinema Batalha, assisti aos concertos de Keep of the Kalessin (Noruega), Death Angel (E.U.A.) e Kataklysm (E.U.A.) que se encontram na Tour Summer Madness 2009.
Os concertos começaram cerca das 21h15 e prolongaram-se até cerca da 1h. O fogo de artifício foi a explosão de boa disposição das bandas e do público. A sala encontrava-se completa, e se pudesse catalogar a evolução da noite seria de bom, muito bom e excelente.
As condições do espectáculo estiveram excelentes, o som estava óptimo e à excepção de uma cotovelada ou patada nas costas (ossos do ofício) não se poderia estar melhor.
Quando entrei na sala os Keep of Kalessin tinha acabado de começar a actuar. Metade das pessoas ainda estavam cá fora ou para entrar, por isso aproximei-me logo do palco facilmente.
O concerto foi óptimo e o mosh teve logo início, não houve perda de tempo em desfrutar da energia ao máximo. O guitarrista Obsidian C. demonstrou a sua habilidade em tocar de costas como se pode ver nas fotos.

De seguida os Death Angel deram um concerto inesquecível. Foi a primeira vez que estiveram em Portugal, e tiveram a sorte de ser logo no Porto! Além de rasgarem o seu thrash ao máximo, mostraram-se pessoas muito acessíveis, houve bastante interacção com o público que estava desesperado por um toque ou uma palheta. O vocalista Mark Osegueda brindou com o público com uma garrafa de gin mas não partilhou a bebida eheheh... Deixou logo explicito a vontade de ir conhecer a cidade e de se divertir quando acabassem os concertos. Que dia melhor do que numa noite de S. João??
No final do concerto ainda pudemos ouvir um excelente instrumental que destaca a qualidade do guitarrista Rob Cavestany.

Kataklysm, foi aquele concerto em que mais uma vez me termina a bateria da máquina fotográfica nos melhores momentos, mas por um lado ainda bem, pois pude desfrutar do concerto a 100%.
É um pouco complicado transmitir a emoção sentida no recinto, mas resume-se a isto: muito mosh, crowdsurfing e no final a Wall of Death.
Todo o grupo era muito acessível, o baixista Stéphane Barbe estava constantemente a distribuir garrafas de água e o vocalista Maurizio Iacono "abriu portas ao palco" chamando o público para partilharem a música todos juntos. Era incrível, bastava alguém subir ao palco para fazer crowdsurfing e o vocalista não perdia a oportunidade de abraçar e cantar com a pessoa, foi um ambiente de pura festa com o martelo de S. João a passar nas mãos da banda que aderiu à "martelada". Gostei de ver tantas pessoas juntas em cima do palco e o pormenor de não haver desrespeito por parte do público que por vezes leva a exaltação à extinção de bons momentos. O vocalista além de chamar as pessoas para partilhar o palco, não se inibia em se aproximar da berma e acariciar as pessoas que estavam em baixo (também tive direito a uma festita na cabeça ehehehe).

Posso dizer que há uns tempos, não saia de um concerto com vontade de voltar atrás e estar ali toda a noite.
Em conclusão, a noite e a organização (Big Dog Productions) foram excelentes. Fizeram-me esquecer o último evento a que fui.
Sei que coloquei muitas fotografias, até parecidas, mas estava muito complicado de escolher, e esta foi a selecção miníma que conseguir fazer.