17 setembro 2011

DREAM THEATER - A DRAMATIC TOUR OF EVENTS


26 de Fevereiro - Coliseu dos Recreios

1ª parte: Periphery

Abertura de Portas - 20h30
Inicio do Espectáculo - 21H00

    Depois de uma arrebatadora actuação no Coliseu do Porto perante uma plateia totalmente rendida à coesão e técnica exibidas pelos renovados DREAM THEATER, o lendário grupo norte-americano vai estar de regresso a Portugal no dia 26 de Fevereiro de 2012, para mais uma prestação que se prevê explosiva – desta vez no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Nem todas as bandas teriam capacidade de sobreviver a um revés como aquele que o quinteto sofreu em Agosto de 2010, quando – sem que nada o fizesse prever – o baterista Mike Portnoy decidiu abandonar o projecto, que ajudou a criar. Também não estamos a falar de um grupo qualquer. Ao longo do último quarto de século, os DREAM THEATER afirmaram-se como um caso sério de sucesso, uma posição alicerçada numa personalidade criativa única, numa enorme vontade de inovar e em aplausos consensuais por parte do público e da crítica. Com mais de dois milhões de discos vendidos só nos Estados Unidos e mais de dez milhões a nível global, são hoje a figura de proa do metal na sua vertente progressiva, tendo um papel muito bem definido na história da música pesada depois de terem influenciado toda uma tendência.

    Se há coisa que James Labrie, John Petrucci. John Myung e Jordan Rudess sempre mostraram ao longo dos anos foi capacidade para se irem-se reinventando a cada novo movimento, sendo que conseguiram sair intocados de um dos períodos mais conturbados da sua carreira. Quando subirem ao palco de uma das mais míticas salas da capital, o muito antecipado sucessor de «Black Clouds & Silver Linings» já estará a rodar nos leitores da vasta legião de seguidores do grupo. «A Dramatic Turn Of Events», um título inspirado pela ruptura com Portnoy, tem data de edição agendada para este mês e, à semelhança do que se passou com a actuação do passado dia 17 de Julho no Porto, é mais uma prova cabal de que a alma do colectivo permanece imutável. Se imaginarem que a banda se tinha separado depois do «Images And Words» e que, depois de duas décadas, tinha voltado ao ativo com alguns elementos novos podem ficar com uma boa ideia do que se ouve no novo disco. E, para tornar as coisas ainda mais interessantes, há também uma série de elementos que tanto lembram o «Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory» como o «Falling Into Infinity», com a vontade de provar algo muito próxima da que caracterizou o clássico de 1992. E há também a presença de Mike Mangini, claro. Pode soar a heresia, mas o ex-baterista dos Extreme e da banda de Steve Vai afirma-se como uma peça tão oleada como Portnoy na máquina imparável em que se transformaram.

    Nesta digressão, os DREAM THEATER contam com o apoio dos conterrâneos PERIPHERY. Formados em 2005 por Misha Mansoor, em apenas seis anos o projeto do Maryland transformou-se numa das mais aplaudidas propostas dentro do espectro do metal progressivo mais extremo. Apesar das inúmeras mudanças de formação, o prodigioso guitarrista colocou-se de forma muito inteligente entre os impulsionadores do djent, mais um subgénero da grande família do metal, que começa a ganhar cada vez mais força do outro lado do Atlântico. Apesar de ser um autêntico assalto aos sentidos, o disco de estreia homónimo de 2010 conseguiu uma boa posição na tabela da Billboard e o segredo para o seu sucesso reside no ecletismo que domina a música do colectivo. Partindo da fórmula que os guitarristas dos Meshuggah inventaram e popularizaram quando começaram a tocar com oito cordas, Mansoor e os jovens músicos que o acompanham combinam death metal técnico, rock progressivo, techno, hardcore e até ganchos pop com um à vontade desarmante.

    Bilhetes à venda a partir de 14 de Setembro.

      Co-Produção: PEV Entertainment

    BIOGRAFIA DREAM THEATER

    Os Dream Theater nasceram – ainda sob a designação Majesty – em 1985. O guitarrista John Petrucci, o baixista John Myung e o baterista Mike Portnoy eram colegas na Berklee College of Music, no estado do Massachusetts; uma das escolas de música mais reputadas e respeitadas dos Estados Unidos e do mundo. Os estudos não duraram, no entanto, muito mais tempo, com os três músicos a abandonarem o curso para se dedicarem à banda que tinham criado. Apesar de terem passado por algumas mudanças de formação, sobretudo numa fase inicial, o trio de elementos fundadores manteve-se unido ao longo dos anos – com James LaBrie na voz e Jordan Rudess no teclado a completaram a formação – até 2010, quando Portnoy abandonou subitamente face à surpresa geral.

    Os primeiros concertos aconteceram em 1986 e os anos seguintes foram passados a escrever os primeiros temas e a gravar demos. No entanto, quando «When Dream And Day Unite» foi lançado, em 1989, o público e a imprensa receberam-no com indiferença, quiçá sem saberem muito muito bem o que pensar deles. O reconhecimento não tardou e, três anos depois, «Images And Words» transformou-se num sucesso comercial graças ao single «Pull Me Under». «Awake», o terceiro álbum, chegou aos escaparates em 1994, seguido do EP «A Change Of Seasons», cujo tema-título tem 23 minutos de duração.

    Pressionados para escrever um disco mais acessível e comercial, «Falling Into Infinity» acabou por ser recebido de forma morna pelos fãs e pela crítica – uma pálida imagem do disco-duplo que tinham imaginado. O grupo só voltaria ao estúdio em 1999, mas decide recuperar os temas que tinham ficado de fora do álbum anterior e assinam o opulento «Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory» – visto, hoje em dia, como um dos seus registos seminais. O disco-duplo que andavam a prometer há demasiado tempo acaba por materializar-se três anos depois, na forma de «Six Degrees Of Inner Turbulence».

    Desde aí nunca pararam de crescer e ir alargando as fronteiras da sua música e das suas próprias aptidões técnicas, assinando – a cada dois anos – discos cada vez mais desafiantes e relevantes – «Train Of Thought» (de 2003), «Octavarium» (de 2005), «Systematic Chaos» (de 2007) e o mais recente «Black Clouds & Silver Linings». Este último, o décimo de estúdio, foi editado em Junho de 2009 e entrou diretamente para o sexto lugar da tabela de vendas norte-americana – a entrada mais alta de sempre para os Dream Theater.

    Famosos pela sua proficiência técnica, os instrumentistas da banda foram colecionando galardões das revistas técnicas ao longo dos anos e, mais importante ainda, reconhecimento por parte dos seus fãs e pares. John Petrucci, por exemplo, foi o guitarrista convidado mais vezes para a digressão G3, em 2009 apareceu na posição #2 dos 100 Melhores Guitarristas de Metal e também já foi considerado um dos Top 10 Greatest Guitar Shredders of All Time pela GuitarOne. Em conjunto, foram induzidos no Long Island Music Hall Of Fame em 2010. «Images And Words» é o álbum mais vendido da história da banda, tendo atingido a marca de ouro e o #61 na Billboard à altura do seu lançamento. «Awake», «Six Degrees Of Inner Turbulence» e «Systematic Chaos» também entraram para a famosa tabela, para as posições #32, #46 e #19, respectivamente.

    A 8 de Setembro de 2010 acontece o impensável quando, sem que nada o fizesse prever, Mike Portnoy e a banda se separaram. Uma tentativa de reconciliação – por parte de Portnoy, recusada pelos ex-companheiros – frustrada e, exatamente um ano depois, toda a turbulência parece um passado distante. Sem perderem tempo, em Outubro do ano passado, os restantes elementos já estavam a fazer audições para o lugar e, antes do final do ano, estavam alinhados sete candidatos prontos a ser testados para o cobiçado lugar. Por esta altura já o processo de composição para o décimo primeiro álbum de originais estava concluído e, em Janeiro deste ano, os músicos entram rapidamente em estúdio para a gravação do sucessor de «Black Clouds & Silver Linings». Alguns meses de silêncio e, em Abril, é divulgado o primeiro de diversos trailers a mostrar o processo de substituição de Portnoy, que culminou com Mike Mangini a ultrapassar uma competição de alto calibre composta por Virgil Donati, Marco Minnemann, Peter Wildoer, Thomas Lang, Derek Roddy e Aquiles Priester. «A Dramatic Turn Of Events» é um testemunho de vitalidade e chega aos escaparates este mês.

 
Preço dos bilhetes: 30,00 a 33,00 Euros

Bilhetes à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt). Em Espanha: Break Point.

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