05 outubro 2010

Dark Tranquility@Hard Club Porto

Dia 03 de Outubro os Dark Tranquility actuaram no Hard Club no Porto.
A primeira parte do espectáculo ficou a cargo dos portugueses Karnak Seti e dos finlandeses Insomnium.
Infelizmente não assisti ao primeiro concerto pois supostamente a abertura das portas era às 20h e o início do espectáculo às 21h.
A chegar ao recinto às 21 horas foi-me informado que a primeira banda já tinha actuado.
Relativamente ao problema de ventilação do Hard Club, este estava remediado com colunas de ar condicionado espalhadas pela sala, o que ajudou a apaziguar a enorme temperatura que se fazia sentir.
Pouco passava das 21 horas os Insomnium subiram ao palco pela primeira vez em Portugal.
Esta banda de Death Metal Melódico da Finlândia formou-se em 1997 e desde essa altura já lançaram quatro albúns dos quais tocaram temas dos dois últimos trabalhos “Above the Weeping World” e “Across the Dark” que algum público conhecia.
O concerto durou cerca de uma hora e durante os temas percorridos não faltaram palavras ao público, que se mostrava extremamente receptivo, principalmente quando o vocalista/baixista Niilo Sevänen disse que eramos melhores do que os nossos vizinhos espanhóis!
A nível de som todo o concerto correu bem e as partes mais melódicas dos temas interpretados entravam pelos poros.
A boa disposição deste quarteto deixou a motivação ainda mais ao rubro para o concerto mais esperado da noite.
Set List:
Equivalence
Down with the Sun
Where the Last Wave Broke
Drawn to Black
Weather the Storm
The Harrowing Years
The Gale
Mortal Share
The Killjoy
Weighed Down with Sorrow



Pouco depois das 22h30 os Dark Tranquility subiram ao palco para um concerto memorável.
Com o novo trabalho “We are the Void” para divulgar, os suecos proporcionaram duas datas em Portugal para a apresentação do seu albúm.
Após um excelente concerto no Festival Vagos Open Air 2009, os Dark Tranquility voltaram a fazer as delícias do público e deixaram a promessa de voltar mais vezes ao Porto, uma vez que já cá não vinham há 14 anos e teriam de mudar isso.
A intensividade do concerto foi aumentada pela postura do vocalista Mikael Stanne que foi incansável em simpatia e aproximação ao público. Sem descartar todos os outros membros que também se aproximavam do público e transmitiam a sua simpatia, Mikael Stanne durante a hora e meia de concerto não se poupou em palavras de apreço, sorrisos e apertos de mão.
Relativamente ao som, esteve excelente à excepção do bombo da bateria que nos dois primeiros temas estava um pouco “plástico” mas que logo foi melhorado pelos técnicos de som.
Os temas tocados percorreram álbuns desde Projector e Damage Done ao seu mais recente trabalho com temas como “At the Point of Ignition” e “The Fatalist” que deram inicío ao concerto.
Temas como “Monochromatic Stains” e “Misery's Crown” foram dos pontos altos da noite.
O encore iniciou-se com “Final Resistance” e encerrou com “Terminus” do albúm Fiction.
No final depois de um arrepiante espectáculo o carismático vocalista ainda disponibilizou algum tempo após os agradecimentos finais da banda, para dar alguns autográfos.
Set List:
At the Point of Ignition
The Fatalist
Damage Done
Lost To Apathy
Monochromatic Stains
The Gallery
One Thought
The Wonders At Your Feet
Iridium
Shadow in Our Blood
Icipher
Dream Oblivion
Misery's Crown
Haven
Punish My Heaven
Encore:
Final Resistance
The Sun Fired
ThereIn
Terminus (Where Death Is Most Alive)

3 comentários:

  1. Melhores que os espanhois ? Depois de alguns concertos assistidos em Espanha, a nível de intensidade e de " maluqueira " não creio que os superemos, somos muito mais contidos ! Mas para obter uma grande ovação, nada melhor pa se dizer do que isso ;)

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