II EDIÇÃO DO FESTIVAL VAGOS OPEN AIR
6 E 7 DE AGOSTO - LAGOA DE CALVÃO - VAGOS
6 E 7 DE AGOSTO - LAGOA DE CALVÃO - VAGOS
Juntando-se aos já anunciados Carcass, Kamelot e ao contingente finlandês composto pelos Amorphis, Ensiferum e Ghost Brigade, confirma-se agora também a actuação dos lendários doomsters britânicos MY DYING BRIDE no dia 6 de Agosto. A representar o que de melhor se faz a nível de peso em solo nacional estão também já asseguradas para esta II edição do Vagos Open Air as presenças dos Gwydion, Miss Lava, Prayers of Sanity, Oblique Rain e The Firstborn, cinco bandas com personalidade bem vincada e que não ficam a dever absolutamente nada ao que se faz lá por fora no espectro do metal – seja folk, stoner, thrash, dark prog ou experimental.
Ao longo dos últimos vinte anos, os MY DYING BRIDE transformaram-se num nome incontornável no universo do doom metal e, ao lado dos conterrâneos Paradise Lost e Anathema, formaram a tríade doom que tomou de assalto o movimento underground durante a década de 90. Além de ter influenciado toda uma geração de músicos apostados em misturar doom/death metal com ambientes góticos bem cinzentos, nos dias que correm as repercussões do movimento que ajudaram a criar continuam a fazer-se ouvir com uma regularidade impressionante um pouco por todo o mundo.
Misturando uma fixação pela atitude avantgarde dos Celtic Frost e pelo death metal mais cru e gutural, o álbum de estreia «As The Flower Withers», lançado em 1992, estabeleceu-os desde logo com um projecto com identidade suficientemente desenvolvida para se destacar dos demais. O uso do violino, aliado às letras de inspiração clássica e à postura sofrida do vocalista Aaron Stainthorpe, estabeleceram desde cedo o caminho a seguir e, com «Turn Loose The Swans» (de 1993), materializaram o seu potencial em pleno. Até ao lançamento do próximo álbum, pelo menos.
Em 1995 «The Angel And The Dark River», um opus composto por seis longos temas, conquistou o público, a crítica e até os Iron Maiden – que os convidaram para participar numa digressão europeia de três meses. «Like Gods Of The Sun» (de 1996) e «34.788%... Complete» (de 1998) marcaram o fim de uma era para os MY DYING BRIDE, após o abandono de dois dos seus elementos fundadores. Foi mais ou menos por esta altura que a banda decidiu começar a tocar ao vivo com cada vez menos frequência, mas discos como «The Light At The End Of The World» (1999), «The Dreadful Hours» (2001), «Songs Of Darkness, Words of Light» (2004) e «A Line of Deathless Kings» (2006) provaram que, apesar de alguma instabilidade a nível de formação, o grupo continuava no bom caminho e tão relevante como antes.
2007 foi mais um ano de mudanças e, com a adição de Katie Stone, os fãs assistiram ao há muito aguardado regresso do violino à sonoridade da banda – materializado nos espectáculos que os “três da Peaceville” deram, em Londres e Paris, para comemorar o vigésimo aniversário dos Paradise Lost. Por esta altura já o décimo primeiro álbum de estúdio estava quase completo e «For Lies I Sire» chegou aos escaparates em Março do ano passado. O disco mostrou que a abordagem sombria e poética que fazem ao doom continua sólida como uma rocha, agora com uma dose-extra de melancolia muito própria proporcionada pela utilização do violino. Um esquema cada vez mais reduzido de aparições em palco ajudou a cimentar a aura de culto que rodeia actualmente os MY DYING BRIDE e, nos dias que correm, cada uma das actuações que protagonizam é encarada como se fosse a última. O resultado são espectáculos verdadeiramente intensos, envolventes e memoráveis – para mais tarde recordar.
Os bilhetes custam 30,00 euros (diário) e 50,00 euros (passe dois dias) e serão postos brevemente à venda nos locais habituais. Edição especial de 500 passes que inclui oferta de t-shirt oficial do festival já à venda.
Preço dos bilhetes:
Bilhete diário = 30,00 euros
Passe dois dias = 50,00 euros
Bilhetes brevemente à venda nos nos seguintes locais: Ticketline (Reservas: 707 234 234 - www.ticketline.pt), Lojas Fnac, Worten, MegaRede, Agências Abreu, Dolce Vita, El Corte Inglês, Carbono (Lisboa), Carbono (Amadora), Cave (Lisboa), Cave (Lisboa), Piranha (Porto), Lost Underground (Porto) e Break Point.
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