29 junho 2009

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27 junho 2009

Noise Ritual Sessions 2009

No dia 20 decorreu, no Pavilhão da Senhora da Hora, este evento que há mais de um mês ouvia falar.
Eram nove bandas anunciadas, com início às 21h e expectativas de uma longa noite, tanto por parte do público, como por parte das próprias bandas.
Loss Spectra of Fire tinha concerto cancelado, pelo que ainda assim havia oito bandas de géneros musicais variados para uma festa prevista como uma antecipação ao S. João, até porque a noite estava excelente e estava mais calor na rua do que dentro do pavilhão. No final não foi isso que aconteceu.
Mas começando pelo início...
Quando cheguei ao local já passava das 21h30 e a primeira banda S.S.B.B. (The Sticks & Stones & the Broken bones) já estava a começar a tocar a última música, pelo que mal apreciei este concerto. Esta é uma banda de rock do Porto e o link do My Space é:
http://www.myspace.comthesticksandstonesandthebrokenbones
Ainda não estavam assim muitas pessoas, mas a afluência final foi muito inferior ao que esperava. Penso que não deveriam ter estado lá mais de 200 pessoas, e sendo o pavilhão de um tamanho agradável à vista parecia ainda menos. Pelo menos todas as bandas se mostraram bem dispostas e tinham o apoio do público, claro está, que algumas atraem mais pessoas e a variação de estilo influencia a atitude perante as músicas.
De seguida actuaram os Chemical Wire também do Porto e o seu estilo é Blues / Shoegaze. Tocaram uma cover de Supertramp. http://www.myspace.com/chemicalwire

A terceira banda da noite foram os Blind Charge do Porto. Este grupo de rock / alternativa formou-se em fins de 2002 e conta já com os EP's "Random Chaos" e "Pieces of a Black Box". Partilharam uma música com o vocalista de Chemical Wire, o que mais uma vez demonstra interacção e apoio entre bandas.
http://www.myspace.com/blindcharge

Os X-Cons (Porto) trouxeram o seu punk rock cheio de força para cima do palco e transmitiram a energia deste estilo ,que diferia do que por ai vinha, ao público que já tinha aumentado entretanto. http://www.myspace.com/xconsmusic

Quatro das bandas já tinham actuado, as pessoas já eram mais, e a primeira alteração da noite surgiu quando os "cabeça de cartaz" Heavenwood actuaram mais cedo. Para quem não conhece, Heavenwood data de 1992, já conta com uma discografia de três albúns, sendo que o último chama-se "Redemption" e o seu estilo é variação de metal e rock gótico.
Claro está que todos esperavam pelo concerto e o entusiasmo do público atraiu mais duas ou três músicas extra.
www.myspace.com/heavenwood

Durante o concerto começaram a surgir alguns problemas técnicos com o sobreaquecimento de um dos amplificadores, o que fazia com que uma das colunas deixasse de funcionar. Os Heavenwood mantiveram-se firmes e tocaram como se nada fosse, a pessoa que foi resolver a situação, levou uma ventoinha para arrefecer o aparelho e fez uma ginástica incrivel para segurar a ventoinha de modo a que esta não caísse. Tecnologia de última geração digamos.
Terminado o concerto que pessoalmente gostei de ver, faltava actuar Equaleft, Echidna e Suffochate.
Tenho acompanhado alguns concertos dos Equaleft e esta foi a primeira vez que os vi actuar num palco em condições (de espaço). Tenho a dizer que cada vez mais me surpreendem pela positiva. Embora quando começaram a tocar o baixista ainda não tinha chegado, pois estava a vir de outro concerto, o resto dos membros não deu hipótese e começou logo a incentivar o público e a tocar com toda a força. O baixista que chegou logo na segunda música também não perdeu tempo e demonstrou logo o seu "power". Infelizmente o concerto teve de ser abreviado e além de terem de tocar mais rápido, os Equaleft tiveram de tocar menos duas músicas. Mas mesmo assim deu tempo para a euforia total, e para as palavras do Miguel Inglês ao incentivo para a união entre bandas. O concerto foi repleto de mosh por todo o pavilhão, crowdsurfing em que o Miguel fez parte e no final a Wall of Death. As grades quase vinham abaixo.

Com a adrenalina no topo os Echidna (Gaia), (www.myspace.com/echidna) continuaram o trabalho com o seu death metal mas infelizmente aqui deu-se a desilusão da noite.
Foi a segunda vez que vi esta banda e estava a gostar mais do que da primeira (Porto Rio). O público continuava ao rubro e tudo cheio de energia... Os Echidna pouco tinham tocado e um membro da organização já andava no meio do palco a avisar para eles terminarem o concerto. O vocalista pediu mais uma, entretanto o microfone deixa de funcionar, mas eles continuam a actuar e o público a apoiar. O cúmulo foi quando a pessoa da organização sobe novamente ao palco e pára o concerto a meio da música e encerra o evento!!!

Conclusão, os Echidna foram prejudicados, mas pior foram os Suffochate que nem oportunidade de actuar tiveram, e pela informação que me chegou foi das bandas que vendeu mais bilhetes. Isto aconteceu eram cerca das 2h.
Pelo que me informei a Junta e a Policia deram ordem para terminar os concertos, mas isto não iliba a organização de falta de cuidado e responsabilidade.
Com tanto tempo de antecedência a planear isto, deviam ter tido mais cuidado com horários e falhas mais previsiveis, como arranjar bom material.
Claro que as pessoas ficaram revoltadas, tal como eu, que achei uma injustiça para quem pagou um bilhete para ver uma noite completa e as próprias bandas sairem prejudicadas.
Depois de uma noite supostamente a correr bem, sofri uma desilusão pela falta de profissionalismo da organização.
Tinham várias opções, ou colocavam menos bandas a tocar, ou começavam os concertos mais cedo, ou arranjam outro sitio. Qualquer solução. Agora serem interditados pelas autoridades é um aspecto que deveriam ter previsto anteriormente.
Espero que sirva de lição para concertos futuramente organizados pela AmperScreen.

24 junho 2009

Marilyn Manson@Coliseu do Porto 17.06.09

Eram cerca das 21h15 quando entrei no Coliseu do Porto.
O recinto já se encontrava quase cheio e o warm up já decorria com os Mosh, banda de rock/metal do Porto iniciada pelo guitarrista Miguel Azevedo e com formação alinhada em inicios de 2005. Em Outubro do mesmo ano gravaram o EP "The Damage Done". Pelo caminho já actuaram com bandas como Soulfly, Moonspell, Ill Niño, Cradle of Filth, entre outras, e agora Marilyn Manson. Na Primavera de 2007 lançaram o video da música "Where are You now" que lhes valeu a nomeação para "o novo som da Europa" nos MTV Europe Music Awards de 2007. http://www.myspace.com/moshmusic

Relativamente à actuação que ainda presenciei, notei entusiasmo no público e o sucesso de um warm up bem sucedido.

Tendo o concerto terminado começou a espera pela atracção da noite. Enquanto aguardava e tentava aproximar-me mais da frente (tentativa falhada por completo) não pude deixar de ouvir certas frases em meu redor do estilo: "Ahhhh.... Isto tem graça!!" ou " Mas afinal o que vai tocar é metal ou pop?", pormenor que comprova a afluência de pessoas que vai a concertos sem ter a miníma ideia do que vai ver.
Eram cerca das 22h20 quando Marilyn Manson começou o seu show. A "seca" foi menor que o previsto, o Coliseu já estava completamente esgotado e o público ao rubro.
O Porto teve o privilégio de acolher o primeiro concerto da nova tour.
Relativamente ao espectáculo posso dizer que comparando com o concerto no Pavilhão Atlântico em 2007, o Sr. Marilyn Manson teve mais interacção com os fans, a espera entre cada música foi menor, uma vez que não havia constantes mudanças de decoração de palco e mudança de aparência.
Além de tocarem novas músicas, tocaram temas como The Dope Show, Great Big White World, Disposable Teens, The Love Song, Sweet Dreams (are made of this) e como não podia deixar de ser para finalizar o concerto The Beautiful People.
Não posso deixar de salientar que (sem descrédito ao resto do país) não há nada como um concerto no Porto. As pessoas vibram muito mais, incentivam e tornam um momento banal num momento único. E foi este o clima que se sentia no Coliseu, completamente vibrante.
Todo o concerto teve em abundância fumo e luzes vermelhas, o que além da posição em que me encontrava (esmagada lá no meio) não ajudou muito a que conseguisse tirar uma fotografia de jeito. Pelo que tentei filmar o que pude para partilhar a boa disposição que trouxe daquela noite. O concerto terminou cerca das 23h30 e constou-me que tocaram 3 temas a menos, mas não tenho a garantia da veracidade disso. Ficou a vontade de mais, uma vez que os defeitos do concerto foi durar pouco mais que uma hora, tendo em conta as pausas, e o Sr. Manson gostar muito de se esconder por trás da cortina de fumo ( poderá ser para esconder o peso da idade que se começa a sentir? )