10 abril 2010

BEHEMOTH + EXODUS / DECAPITATED + EX-DEO

BEHEMOTH + EXODUS
DECAPITATED + EX-DEO

22 de Junho - Cine Teatro Corroios

Abertura de Portas - 19h00
Inicio do Espectáculo - 19H30

Faz-se e ouve-se por aí muita música extrema, mas durante as últimas décadas os polacos BEHEMOTH afirmaram-se como uma banda extrema a todos os níveis e, sem aviso, transformaram-se nos porta-estandartes de uma geração de músicos que não está interessada em vergar-se perante os valores vigentes. Mensageiros da tradição blasfema do black metal através do conceito lírico e visual que exploram, Nergal e companhia injectam-lhe uma dose letal de death metal e, pelo caminho, acabaram por reinventar não um, mas dois dos subgéneros mais populares do underground. Quando subirem ao palco do Cine-Teatro de Corroios, no próximo dia 22 de Junho, o público vai estar perante uma máquina de guerra afinada até à perfeição que, apesar de não descurar um lado cénico capaz de gerar ambientes verdadeiramente obscuros, não faz prisioneiros. É uma descarga de energia a que ninguém se consegue manter indiferente, canalizada por um grupo de músicos que encaram cada espectáculo como se fosse o seu último. Muita imaginação criativa, muita habilidade técnica e uma vontade enorme de deixar uma marca num espectro em que a preguiça é frequentemente confundida com talento, fez dos BEHEMOTH um dos projectos mais consistentes de que há memória nos últimos anos.

No entanto, há mais três boas razões para que o dia 22 de Junho se torne muito especial. Os músicos polacos trazem na bagagem três bandas que, por si só, têm dado bastante que falar ao longo dos anos e prometem continuar a fazê-lo. Os EXODUS quase não precisam de apresentação, sendo já lendas vivas da explosão thrash metal que aconteceu na Bay Area durante os anos 80. Ao longo de mais de 20 anos, apesar de inúmeras mudanças de formação, nunca deixaram de destilar a fúria que sempre os caracterizou e, em 2010, apresentam-se com um disco novo e em tão boa forma como quando gravaram o clássico «Bonded By Blood» A acompanhá-los vão estar também os death metallers polacos Decapitated – de regresso com uma nova formação depois de perderem dois elementos num desastre de viação e terem estado parados durante dois anos – e os EX-DEO, projecto liderado por Maurizio Iacono (dos Kataklysm). A banda inclui outros membros do lendário grupo canadiano e, no disco de estreia, contou com convidados do calibre de Karl Sanders (dos Nile), Obsidian C. (dos Keep Of Kalessin) e do próprio Nergal, dos BEHEMOTH.

BIOGRAFIA BEHEMOTH

Formação:
Adam 'Nergal' Darski - Voz/Guitarra
Tomasz 'Orion' Wróblewski - Baixo
Zbigniew Robert 'Inferno' Prominski - Bateria

Os BEHEMOTH existem há quase duas décadas. Criados por um Nergal ainda adolescente em 1991, foram rapidamente transformando-se num nome de culto nos meandros underground black metal da primeira metade dos anos 90 com quatro lançamentos marcantes dentro do género. «From The Pagan Vastlands», o mini-CD «…And The Forests Dream Eternally», «Sventevith (Storming Near the Baltic)» e «Grom» viram-nos construir um certo culto à sua volta e estabeleceram-nos como um projecto a ter debaixo de olho. No entanto, foi com a adição do baterista Inferno e com o terceiro longa-duração, «Pandemonic Incantations», que começaram realmente a funcionar com todos os cilindros. O som da banda tornou-se mais musculado graças a uma produção moderna, as melodias tornaram-se mais penetrantes e, em termos de composição, o crescimento também era óbvio. Com o disco seguinte, o explosivo «Satanica», os BEHEMOTH deram vida a um monstro de tentáculos letais, cada vez mais injectado de death metal, mas mantendo a mesma atitude obscura que sempre os destacou dos demais. Duas digressões, ao lado dos Deicide e Satyricon, contribuíram para o alargamento da base de fãs e, já com «Thelema.6» na bagagem, deram início a um processo de conquista mundial que, visto de perto, revela um dos colectivos mais trabalhadores e experientes de que há memória em muito tempo. «Zos Kia Cultus (Here And Beyond)» elevou o patamar em termos de intensidade e manteve-os na estrada ininterruptamente; deste e do outro lado do Atlântico, com bandas como Amon Amarth, Halford, Testament, Superjoint Ritual, Opeth, Lacuna Coil e Six Feet Under. «Demigod» e «The Apostasy», de 2004 e 2007 respectivamente, mantiveram-nos na estrada durante quase seis anos. Fizeram tudo o que podiam e saíram vitoriosos da campanha, como verdadeiros guerreiros que não parecem ser deste tempo. Foi a Sounds Of The Underground em 2006, o gigantesco Ozzfest em 2007 e uma série de digressões com o que a música extrema actual tem de melhor para dar. King Diamond, Suffocation, Danzig, Morbid Angel, Chimaira, The Black Dahlia Murder, As I Lay Dying, In Flames, Trivium – não deve ser preciso dizer mais nada para se perceber que os BEHEMOTH jogam na primeira divisão do movimento em que se inserem. Se dúvidas restassem, «Evangelion» (editado no ano passado e considerado pela imprensa especializada como um dos melhores lançamentos do ano) tratou de desvanecê-las e a sua última passagem por Portugal mostrou que a garra que sempre os marcou ainda se mantém inalterada.


BIOGRAFIA EXODUS

Formação:
Rob Dukes - Voz
Gary Holt - Guitarra
Lee Altus - Guitarra
Jack Gibson - Baixo
Tom Hunting - Bateria

Gary Holt, Tom Hunting e Kirk Hammett (que abandonaria a banda um ano depois para se juntar aos Metallica) formaram os Exodus em 1982 e, com o lendário Paul Baloff no lugar de vocalista, começaram a cimentar rapidamente uma base de seguidores na Bay Area. Não demoram muito tempo a explodir à escala internacional, estabelecendo o seu nome no panteão dos incontornáveis – ao lado dos Metallica, Slayer, Testament e Death Angel – quando se fala de thrash metal feito, na Califórnia, durante os anos 80. Já com Rick Hunolt no lugar de Hammett e Rob McKillop no baixo, o quinteto gravou a estreia «Bonded By Blood» em 1985 – o disco acabaria por transformar-se num clássico do género e, quinze anos depois do seu lançamento, continua soar tão relevante como na altura. Uma digressão com os Slayer e Venom ajudou a espalhar o fenómeno, mas pouco tempo depois Baloff foi substituído por Steve “Zetro” Souza. O abalo não se fez sentir nas explosivas actuações da banda («Good Friendly Violent Fun» é um óptimo testemunho disso) e no estúdio também não, com «Fabulous Disaster» e «Impact Is Imminent» a manterem um registo tão consistente quanto contundente. «Force Of Habit» mostrou a banda num registo mais lento e, em 1992, os músicos decidiram fazer uma pausa no seu envolvimento. Só voltariam à carga quatro anos depois, mas com Paul Baloff novamente na voz – a reunião durou apenas duas digressões, imortalizadas no álbum ao vivo «Another Lesson In Violence». A 2 de Fevereiro de 2002, quando estavam finalmente a compor um disco novo, Baloff falece vítima de um AVC e «Tempo Of The Damned» esperaria dois anos até ser gravado, desta vez com Souza na voz. Em 2005 Hunolt e Hunting abandonam o grupo, sendo substituídos por Lee Haltus (dos Heathen) e Paul Bostaph (que já fez parte dos Forbidden, Slayer e Testament). Pouco tempo depois Steve Souza também bate com a porta, mas a equipa mantém-se inabalável e continua com Rob Dukes como vocalista. Totalmente desconhecido, Dukes prestou provas em «Shovel Headed Kill Machine» e, ao vivo, mostrou que consegue aguentar sem problemas o peso deixado nos seus ombros por dois nomes lendários do thrash. Hunting regressa em 2007, gravando «The Atrocity Exhibition... Exhibit A», um remake de «Bonded By Blood» intitulado «Let There Be Blood» e, com edição marcada para Abril, o novo «The Atrocity Exhibition... Exhibit B: The Human Condition».


BIOGRAFIA DECAPITATED

Formação:
Rafal Piotrowski - Voz
Waclaw "Vogg" Kieltyka - Guitarra
Filip "Heinrich" Halucha - Baixo
Kerim "Krimh" Lechner - Bateria

Os Decapitated são uma banda fora do comum. E sempre o foram, desde o primeiro momento em que o guitarrista Vogg, o seu irmão (e baterista) Vitek e o vocalista Sauron começaram a fazer música juntos na cidade de Krosno, na Polónia. Corria 1996 e, na altura, a média de idades dos três estava nos 14 anos. Um ano depois, o baixista Martin completou a formação – e tinha apenas 13 anos de idade. As maquetas «Cemeteral Gardens» e «The Eye of Horus» valeram-lhes algum reconhecimento no underground e a atenção da Wicked World, a subsidiária da influente Earache que editou «Winds Of Creation» em 2000. O grupo surpreendeu desde logo, pela juventude e pelo profissionalismo com que disparavam um death metal que lhes permitia rivalizar com os conterrâneos (e mentores) Vader. «Nihilty» e «The Negation», de 2002 e 2004 respectivamente, confirmaram todas as expectativas e a banda transformou-se num dos porta-estandartes do death metal técnico. Covan substituiu Sauron na voz em 2005 e, um ano depois, foi lançado o ambicioso «Organic Hallucinosis». Em Outubro de 2007, a viajar pela Rússia em digressão, a banda sofreu um desastroso acidente rodoviário. Vitek faleceu a 2 de Novembro, vítima dos ferimentos contraídos no desastre. Covan sobreviveu, mas em coma. No ano passado Vogg participou nas gravações do mais recente disco dos Vader e anunciou o regresso ao activo dos Decapitated, com uma formação que fica completa com três músicos novos – o vocalista Rafal Piotrowski, o baterista Krimh e o baixista Heinrich.


BIOGRAFIA EX-DEO

Formação:
Maurizio Iacono - Voz
Stephane Barbe - Guitarra
J-F Dagenais - Guitarra
Francois Mongrain - Baixo
Jonathan Leduc - Teclados
Max Duhamel - Bateria

Os Ex-Deo são uma criação recente de Maurizio Iacono, vocalista dos Kataklysm, sendo que o projecto tem apenas dois anos de existência. «Romulus», o lançamento de estreia, foi editado pela Nuclear Blast em 2009 e é um álbum conceptual sobre o império Romano. Graças ao ambiente épico que se respira ao longo dos seus onze temas, afasta-se desde logo do espancamento sonoro que caracteriza habitualmente os Kataklysm. A base do que se ouve é death metal, mas a incorporação de samples, teclados e melodias étnicas permite ao sexteto pintar um quadro musical que completa na perfeição o conceito lírico delineado por Iacono. Outra coisa, aliás, não se poderia esperar de uma banda que conta com outros elementos dos Kataklysm (JF Dagenais, Stephane Barbe e Max Duhamel), dos Blackguard (o teclista Jonathan Leduc) e dos Martyr (o baixista Francois Mongrain)... ou de um disco que conta com convidados como Nergal (dos Behemoth) em «Storm The Gates Of Alesia», Karl Sanders (dos Nile) em «The Final War (Battle Of Actium)» e Obsidian C. (dos Keep Of Kalessin) em «Cruor Nostri Abbas».

Behemoth / Exodus / Decapitated / Ex-Deo

Cine Teatro Corroios - 22 de Junho

Preço dos bilhetes: 23,00 Euros (venda antecipada) e 26,00 Euros (no próprio dia)

Abertura de Portas - 19h00
Início do Espectáculo - 19h30
Bilhetes à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt).
Em Espanha: Break Point

09 abril 2010

Concerto de Heavenwood e Secrecy no Blá Blá (Matosinhos)

No passado dia 3 de Abril, os Heavenwood deram um concerto no Blá Blá em Matosinhos, que contou com a participação de Secrecy na primeira parte.
Secrecy fez a apresentação oficial do seu segundo trabalho "Of Love and Sin" oferecendo ao público o single do albúm "Shadows Call".
O preço do bilhete era de 10€, mas quem apresentasse o albúm "Redemption" dos Heavenwood tinha a entrada gratuita.

O local esteve bom composto, estando cerca de 200 pessoas a assistir ao espectáculo.

Secrecy iniciaram a actuação cerca das 23h30. Tocaram sete temas de ambos os albúns.
O público embora timído, pois não se aproximava do palco, não deixou de se exprimir no final de cada tema com fortes aplausos. Secrecy mais uma vez deram um óptimo concerto, sendo que neste não houve problemas com o som, e tanto instrumentos como vozes se ouviam e distinguiam perfeitamente.
Set List:

- Hollow Man
- Last Embrace
- Shadows Call

- Another Dimension
- The One that death deserves to find

- Sins for Love

- Scarlet Dawn


Cerca da 00h30, os Heavenwood subiram ao palco que já contava com o público bastante perto deste.
Dentro de 8 temas tocados percorreram músicas dos seus vários trabalhos e apresentaram um novo tema "The Arcadia Order" pertencente ao próximo albúm que ainda não tem data de lançamento.
Embora com algumas dificuldades técnicas, os Heavenwood deram um intenso concerto que fez as delícias do público, que não se cansava de colocar os braços no ar e cantar os temas que soavam no ouvido.
Set List:
- Intro
- One step to devotion
- Rain of July
- 13th Moon
- Flames of Vanity
- Foreclosure
- Emotional Wound
- Bridge to neverland
- Suicidal Letters
Encore:
- The Arcadia Order
- Fragile


A junção destas duas bandas de rock/metal gótico do Porto, foi uma óptima aposta para atrair os seguidores do género para uma excelente noite.

Cynic - 16 de Junho no Musicbox

CYNIC

16 de Junho - Musicbox

Abertura de Portas - 21h30
Inicio do Espectáculo - 22H00

“Pouco passava das 19:00, o sol ainda ia alto e começava a fazer-se história em cima do palco. Com mais de vinte anos de carreira e apenas dois álbuns editados, os norte-americanos Cynic pisavam pela primeira vez solo nacional, para deleite de ávidos fãs da banda e de outros tantos curiosos. (...) Senhores de uma simplicidade e humildade inversamente proporcional à complexidade e mestria da música que criam, brindaram-nos com um concerto que teve o seu enfoque nos pormenores e na forma como, com recurso a apenas quatro instrumentos, transportam o ouvinte para esferas astrais e magnificentes”. Foi descrita assim, nas páginas do #103 da revista LOUD!, a estreia dos lendários CYNIC em Portugal durante a primeira edição do Vagos Open Air.

Paul Masvidal e companheiros vão pisar novamente solo nacional e, no palco Music Box, prometem tornar a experiência ainda mais intimista e mágica no próximo dia 16 de Junho.

Os CYNIC são uma banda norte-americana de metal progressivo, pioneiros na estranha e maravilhosa arte de fundir death metal com jazz e fusão, numa abordagem experimental que lhes gerou uma enorme base de fanáticos e influenciou toda uma geração a tentar capturar o génio contido no incontornável «Focus». Durante os doze anos que estiveram separados ninguém conseguiu chegar lá e, em 2006, a banda anunciou o regresso para alguns concertos. Década e meia depois da edição do primeiro e único álbum do quinteto chega então aos escaparates o seu sucessor. «Traced In Air» mostrou que ninguém bate os mestres no seu jogo, elevando a um patamar superior todos os maneirismos progressivos e jazzísticos que transformaram «Focus» num dos discos mais influentes dos anos 90.

BIOGRAFIA CYNIC

Formação:
Paul Masvidal – Guitarra / Voz
Sean Reinert – Bateria
Robin Zielhorst – Baixo
Tymon Kruidenier – Guitarra / Voz

A história dos CYNIC começa como a de tantas outras bandas, mas tem mais altos e baixos do que é habitual. Paul Masvidal e Sean Reinert começaram a fazer música juntos quando ainda andavam no liceu, mas só procuraram activamente outros músicos para formar uma banda depois de uma série de projectos e experiências a dois. Mark Van Erp no baixo e Jack Kelly na voz completaram a primeira formação oficial dos CYNIC. O quarteto ainda gravou a maqueta «'88 Demo», fortemente influenciada por bandas como os Kreator, Destruction e Dark Angel, mas pouco tempo depois Jason Gobel foi adicionado na segunda guitarra e Masvidal decidiu acumular a função de vocalista com a de guitarrista.

Em 1989 gravaram a maqueta «Reflections Of A Dying Word», uma descarga de puro thrash/core com um cunho punk bem vincado, e substituíram Van Erp por Tony Choy. Nos dois anos seguintes o grupo não sofreu mexidas, gravou uma terceira maqueta e começou a tocar ao vivo com mais frequência, cimentando uma base de seguidores – sobretudo na Florida.

Apesar de viverem no meio da explosão death metal da altura e de estarem atentos ao que os conterrâneos Death e Atheist faziam, as referências dos músicos estavam a mudar de uma forma dramática. As capacidades técnicas e criativas dos músicos estavam a crescer muito rapidamente e, de uma forma natural, começaram a interessar-se por música ainda mais complexa – estilos como o jazz, bebop, fusão e artistas como Mahavishnu Orchestra, Allan Holdsworth, Pat Metheny, Frank Zappa e até os The Beatles e My Bloody Valentine começar a influenciar a música da banda à medida que as suas colecções de discos iam crescendo.

No início de 1991, quando gravaram uma demo financiada pela Roadrunner, já se tinham transformado, graças a muito trabalho, numa banda de death metal progressivo. Atento ao que se passava à sua volta, Chuck Schuldiner (dos Death) convidou então Paul e Sean para, com a ajuda de Steve DiGiorgio, gravarem «Human». O disco transformou-se num clássico e, graças a «Lack Of Comprehension», os Death tiveram pela primeira vez direito a tempo de antena por parte da MTV. Tony Choy, por seu lado, estava ocupado a tocar com os Atheist e Pestilence. Pelo meio Paul ainda arranjou tempo para gravar um disco com os Master e Jason Gobel trabalhou com os Monstrosity no seu disco de estreia.

Por esta altura, graças à exposição que os músicos estavam a gerar com um apertado calendário de colaborações, os CYNIC eram vistos pela sua própria editora como “a banda underground mais popular que nunca gravou um álbum”. Grande parte de 1991 foi passada na estrada com os Death e, já em Outubro do ano seguinte, quando a banda estava finalmente prestes a gravar o disco de estreia, a sua sala de ensaios foi destruída pelo furação Andrew.
Ainda em 1992 foi incluída uma versão demo de «Uroboric Forms» na compilação «At Death's Door II», que anunciava Maio de 1993 como a data de edição do álbum. Com Choy a abandonar para se juntar a tempo inteiro aos Atheist, a banda viu-se a braços com mais uma reestruturação, que só atrasou ainda mais todo o processo e acabou com Steve Digorgio a gravar as linhas de baixo. «Focus» chegou aos escaparates em Setembro de 1993, dois anos depois da última maqueta. A música era diferente de tudo o que tinham feito até ali... e de tudo o que se fazia à sua volta.

A banda, já com Sean Malone no lugar de baixista, viu uma digressão europeia acabar a meio face à separação dos Pestilence em plena tour e, com os Cannibal Corpse, fez uma rota de três meses pelos Estados Unidos, mas a incapacidade de manterem uma formação estável atirou-os rapidamente de volta à sala de ensaios. Seguem-se mais mudanças de formação e um nível de criatividade tão elevado que, a meio do processo, os músicos decidem começar a trabalhar sob uma nova designação. Gobel, Masvidal e Reinert, com o baixista Chris Kringel e a vocalista/teclista Aruna Abrams, criaram os Portal. O projecto durou pouco tempo, com os inseparáveis Masvidal e Reinert a reunirem-se novamente nos Æon Spoke.

Em Setembro de 2006, doze anos depois de se terem separado, os CYNIC anunciaram que estavam de volta ao activo e, durante o Verão de 2007, fizeram 15 espectáculos na Europa. O núcleo da banda mantinha-se inalterado, com Paul Masvidal na guitarra /voz e Sean Reinert na bateria, mas – por razões ligadas a compromissos familiares ou laborais – Jason Gobel e Sean Malone fizeram-se notar pela sua ausência. Os concertos foram feitos com o guitarrista David Senescu e o baixista Chris Kringel, que foram substituídos nas gravações do há muito aguardado segundo disco de originais por Tymon Kruidenier e um regressado Sean Malone.

«Traced In The Air» foi finalmente revelado ao mundo em Novembro de 2008 e deixou toda a gente de boca aberta, sobretudo pelo engenho que caracterizou esta reinvenção de uma das propostas mais inovadoras alguma vez saídas do universo da música extrema. Mostrando que a idade não lhes tirou a vontade de estar constantemente a quebrar barreiras, e que o baixista Robin Zielhorst parece ser a peça que faltava para encontrarem alguma estabilidade, «Re-Traced», o novo EP com reinterpretações de temas do último álbum e um original, promete dar que falar.

Cynic

Musicbox - 16 de Junho

Preço dos bilhetes: 20,00 Euros (venda antecipada) e 22,00 Euros (no próprio dia)

Abertura de Portas - 21h30
Início do Espectáculo - 22h00
Bilhetes à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt).
Em Espanha: Break Point.

07 abril 2010

Próximos eventos a decorrer no Side B

SEXTA-FEIRA, DIA 09 DE ABRIL, 22:00h:
BETWEEN BLAZE
Abertura das Portas: 21:15H
Início: 23:00H
Encerramento Geral. 2:00H

Entrada Livre!!
SABADO 10 de ABRIL 21:30h

WARM UP SESSIONS METAL GDL 2010

THERIOMORPHIC
http://www.myspace.com/theriomorphic

SANNEDRiN
http://www.myspace.com/sannedrin

CRYPTOR MORBIOUS FAMILY
http://www.myspace.com/cryptormorbiousfamily

UNDERNEATH
http://www.myspace.com/underneathband

INICIO: 22H
PREÇO-BILHETE: 5€ c/ direito a participar no sorteio para bilhete de 2 dias e t-shirt do FESTIVAL METAL GDL 2010

Bilhetes à venda para dois dias do festival ao preço de 18€ ( promoção apenas valida para as WARM UPS )

Abertura das Portas: 21:15H
Início: 21:30H
Encerramento Geral. 3:00H

Entrada: 5€

01 abril 2010

BIFFY CLYRO NO PALCO OPTIMUS


BIFFY CLYRO NO PALCO OPTIMUS

OPTIMUS ALIVE!10 | 8 DE JULHO

Os escoceses Biffy Clyro são a mais recente confirmação para o Maior Evento de Música e Arte, onde vão actuar dia 8 de Julho no Palco Optimus. O power trio vem apresentar o último álbum de originais, Only Revolution, editado em Novembro do ano passado.

Após editarem três discos, os Biffy Clyro viram o sucesso
bater-lhes à porta com o quarto álbum de originais, Puzzle (2007). Para além dos unânimes elogios da imprensa especializada, o disco alcançou o segundo lugar do top de vendas no Reino Unido.

Com colaboração de Josh Homme dos Queens of the Stone Age, com quem já andaram em digressão, o quinto longa-duração, Only Revolutions, entrou directamente para o top 10 de vendas e o terceiro lugar nos álbuns do ano para os críticos da Kerrang!.

Artistas já confirmados: Alice in Chains, Biffy Clyro, Boys Noize,
Bloody Beetroots Death Crew 77, Booka Shade, Burns, Calvin Harris (Live), Crookers, Faith no More, Gogol Bordello, Gomez, Gossip, Heaven & Hell, Holy Ghost!, Kasabian, La Roux, LCD Soundsystem, Manic Street Preachers, New Young Pony Club, Peaches, Pearl Jam, Phoenix, Simian Mobile Disco, Skunk Anansie, Steve Aoki, The Drums e The xx.

8, 9 E 10 DE JULHO (PASSEIO MARÍTIMO DE ALGÉS - OEIRAS)

BILHETE 1 DIA * 50,00 EUROS


PASSE 3 DIAS * 90,00 EUROS


PASSE CAMPISMO (3 DIAS) * 15,00 EUROS


FNAC, WORTEN, CTT (WWW.CTT.PT), EL CORTE INGLÉS, AGÊNCIAS ABREU, AGÊNCIA ABEP, C.C. DOLCE VITA (AMADORA, FUNCHAL, COIMBRA, OVAR, VILA REAL E PORTO), E TICKETLINE: (RESERVAS: 707 234 234 E WWW.TICKETLINE.PT).

ESPANHA: LOJAS FNAC, CARREFOUR, BREAKPOINT (WWW.BREAKPOINT.ES) E TICKETMASTER (WWW.TICKETMASTER.ES).

INGLATERRA: NME (
WWW.NME.COM), SEETICKETS (WWW.SEETICKETS.COM ) E LASTMINUTE (WWW.LASTMINUTE.COM).