20 de Novembro - Hard Club
22 de Novembro - Incrível Almadense
1ª parte: TBA
Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00
22 de Novembro - Incrível Almadense
1ª parte: TBA
Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00
Finlândia – a Terra dos Mil Lagos e um dos países europeus com maior taxa de exportação de música pesada. Apesar de ser actualmente uma das “potências” com mais força no que toca à produção de heavy metal em todas as suas vertentes, as coisas nem sempre foram assim e, durante a primeira metade dos anos 90, os AMORPHIS foram essenciais na tarefa de levar ao mundo o metal finlandês com discos incontornáveis como «Tales From The Thousand Lakes» ou «Elegy». Antes dos Nightwish, dos Children Of Bodom, até dos HIM e, porque não?!, dos Lordi, já os AMORPHIS estavam lá e, ao longo de uma carreira que por esta altura já ultrapassou a marca das duas décadas, a banda oriunda de Helsínquia, conseguiu conquistar o seu lugar de destaque no panteão do som de peso. Agora, depois de uma ausência de quinze anos dos palcos nacionais e consequente regresso apoteótico para uma actuação marcante na edição de 2010 do Vagos Open Air, o quinteto vai estar de volta a Portugal para dois espectáculos em nome próprio, integrados na Beginning Of Times Tour. Com duas bandas convidadas a servir de suporte, ainda não anunciadas, os autores de temas como «Black Winter Day» e «My Kantele» vão estar no Hard Club e na Incrível Almadense, nos dias 20 e 22 de Novembro, respectivamente.
«Skyforger», o último disco dos AMORPHIS, editado há dois anos, valeu-lhes um disco de ouro na Finlândia numa altura em que as bandas ainda tinham de vender 15,000 cópias para o receberem. Ao nono registo de longa-duração recolheram também um galardão para “álbum metal do ano” na Emma Gaala (a cerimónia finlandesa correspondente aos Emmys), sendo que também estavam nomeados na categoria de “artista nacional do ano”. Assim, no ano em que comemoraram o seu vigésimo aniversário, viram finalmente todos os anos de trabalho reconhecidos pela indústria, além da sua base de fãs. Aparentemente isso pouco ou nada alterou a banda e a sua dedicação. 2010 foi um ano em grande para o grupo formado pelo vocalista Tomi Joutsen, pelos guitarristas Esa Holopainen e Tomi Koivusaari, pelo baixista Niclas Etelävuori, pelo teclista Santeri Kallio e pelo baterista Jan Rechberger. Desde que pisaram solo nacional pela última vez, assinaram o DVD «Forging The Land Of Thousand Lakes» e a colectânea «Magic & Mayhem – Tales From The Early Years», composta por vários temas “clássicos” regravados pela actual formação. Amostra perfeita de que estão mais confortáveis que nunca em relação ao que fizeram no início da sua carreira, mas nada interessados em ficar presos ao passado, neste regresso a Portugal os AMORPHIS trazem na bagagem um novo registo de originais. «The Beginning Of Times» é descrito como sendo “o álbum mais desafiante da banda até à data em termos de músicas e letras” e promete mostrar mais uma vez que o sexteto continua a soar tão relevante como quando saiu do underground para conquistar o mundo.
BIOGRAFIA AMORPHIS
Formação:
Tomi Joutsen - Voz
Esa Holopainen - Guitarra
Tomi Koivusaari - Guitarra
Santeri Kallio – Teclados
Niclas Etelävuori - Baixo
Jan Rechberger - Bateria
Formação:
Tomi Joutsen - Voz
Esa Holopainen - Guitarra
Tomi Koivusaari - Guitarra
Santeri Kallio – Teclados
Niclas Etelävuori - Baixo
Jan Rechberger - Bateria
A dar cartas, primeiro a nível underground e – poucos anos depois da formação em 1990, na cidade de Helsínquia – em massa, os Amorphis são um dos nomes incontornáveis do boom metal europeu da década de 90. O grupo inicialmente formado por Tomi Koivusaari (guitarra e voz), Esa Holopainen (guitarra), Olli-Pekka Laine (baixo) e Jan Rechberger (bateria) toma de assalto a cena com a maqueta «Disment Of Soul» e assina rapidamente contrato com a Relapse, que disponibilizou «The Karelian Isthmus» em 1993. Apenas um ano depois, com a edição do incontornável «Tales From The Thousand Lakes», a banda transformou-se num verdadeiro fenómeno. Mais embrenhados no seu death metal progressivo em que os teclados começavam a ter um papel cada vez mais preponderante e utilizando pela primeira vez o épico nacional “Kalevala” como fonte de inspiração lírica, gravaram aquele que é um dos mais revolucionários e inovadores discos de death metal da década de 90.
As digressões tornaram-se mais frequentes, várias passagens pela Europa e a primeira incursão pelo território norte-americano permitiram-lhes espalhar a mensagem para fora do seu país. O álbum seguinte, «Elegy», sucedeu a alguns ajustes a nível de formação e direcção musical. O novo vocalista, Pasi Koskinen, adaptava-se na perfeição à música progressivamente mais centrada nas teclas, nos sons psicadélicos de guitarra e em belíssimos arranjos vocais. Três anos depois, «Tuonela» aproximou a nova abordagem musical da perfeição – uma mistura contagiante de heavy, death e doom condimentada por uma série de influências exteriores ao metal, incluindo folk, prog e psicadelia. «Am Universum» viu-os mergulhar de cabeça nas suas tendências progressivas e «Far From The Sun», de 2003, mostrou-os a explorar influências étnicas e a canalizar um espírito muito Pink Floydesco.
Durante a segunda metade de 2004, o carismático Koskinen decidiu abandonar e foi rapidamente substituído pelo desconhecido Tomi Joutsen. «Eclipse» o primeiro fruto desta nova formação, surpreendeu muita gente, sobretudo pela forma como apresentou uma banda revigorada e a mostrar que ainda tinha muito para dar. O disco entrou para a tabela de vendas finlandesa e tocaram-no ao vivo por toda a Europa frente a plateias rendidas. Tomi, por seu lado, parecia ter injectado energia renovada nos Amorphis e «Silent Waters» (de 2007) revelou-se o disco mais bem sucedido de sempre na carreira dos finlandeses. O grupo não só tocou em todos os grandes festivais de Verão como ainda fez digressões em toda a Europa, Rússia, Estados Unidos, Canadá e Japão. Pode parecer incrível, mas «Skyforger» (de 2009) levou-os ainda mais longe. O álbum, assim como o single «Silver Bride», entrou directamente para o primeiro lugar da tabela de vendas finlandesa e o sexteto foi pela primeira à América Latina, seguindo-se a Forging Europe Tour no Outono.
Comprovando a vitalidade de que goza desde a mudança de vocalista, os músicos focaram-se na gravação de temas do seu fundo de catálogo para a colectânea «Magic & Mayhem – Tales From The Early Years» e, sem perder tempo, passaram os últimos meses a gravar o sucessor do muito bem sucedido «Skyforger». O personagem principal da novidade «The Beginning Of Times» é Väinämöinen, um herói icónico da mitologia finlandesa, e o disco foi gravado por Marco Hietala (dos Nightwish e Tarot) no seu estúdio caseiro em Kuopio e, posteriormente, misturado pelo reputado Mikko Karmila. A capa é assinada por Travis Smith e entre o alinhamento contam-se temas como «Battle For Light», «My Enemy» ou «Soothsayer». Em Junho, os AMORPHIS embarcam na extensa The Beginning Of Times Tour, que se vai estender até 2012 e já tem duas paragens marcadas para Portugal.
Preço dos bilhetes: 20,00 Euros (venda antecipada) e 22,00 Euros (venda no dia)
Bilhetes à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt).
Em Espanha: Break Point.
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