O Festival Caos Emergente Open Air tem vindo a ter uma evolução constante tanto a nível de cartaz como de instalações. O ano passado mativeram a mesma época e localidade, embora tivessem passado para umas instalações com melhores condições.
O que vos fez mudar agora de datas e de cidade?
Existe um inúmero conjunto de circunstâncias que nos motivou a esta mudança radical. Relativamente às datas, desde há alguns anos que vínhamos a reparar que o mês de Setembro era uma época de abrandamento, a maioria das pessoas retoma por essa altura a sua actividade laboral/académica, de modo que este período fica um bocado associado a uma certa "ressaca" ou se lhe quisermos chamar uma depressão sazonal derivada ao final da estação das férias. É um período de arranque que requer concentração e empenho, de modo que para muita gente se torna quase impossível reservar 3 dias para passar num festival de Heavy Metal. Paralelamente a isto existem motivos de ordem logística que englobam o elenco do evento. Nesta edição não será ainda notório ao nível que pretendíamos, pois a mudança de localização num evento com a estrutura do CEOA foi um processo, como deves imaginar, muito longo e que nos condicionou de certa forma. De qualquer maneira os planos que temos para o futuro, requerem um Caos Emergente integrado no circuito Europeu de festivais de Verão, para desta forma estarem reunidas as condições necessárias para materializarmos o que pretendemos.
Relativamente à mudança de Localização, foi possivelmente aquilo que mais nos custou, o Caos Emergente foi o maior acontecimento da Vila durante os últimos anos, além de toda a visibilidade veiculada à Vila de Recarei, contribuía de forma incrível para o desenvolvimento do comércio local. Sempre sentimos um enorme entusiasmo tanto dos habitantes de Recarei como das localidades adjacentes, desde o mais liberal ao mais conservador, o Caos Emergente sempre foi admitido como o evento anual mais importante da região. O ano passado mais do que nunca atraiu um enorme número de entidades nomeadamente locais, particulares e colectivas, interessadas em colaborar com o evento. Sempre regemos a nossa actuação como um controlo simbólico e não como uma pressão rigorosa sobre aqueles que connosco colaboram, até porque uma colaboração sólida requer como é óbvio uma base de confiança e responsabilidade de parte a parte. Durante os 3 dias do evento fomos confrontados por um constante desrespeitar grosseiro de regras, tanto das entidades que se propuseram a colaborar connosco como de alguns voluntários que supostamente estariam a auxiliar na organização do evento, tentando cada qual atingir objectivos distintos de forro pessoal e colectivo.
No final do evento chegamos à conclusão que não poderíamos voltar a realizar o Caos Emergente dentro dos contornos que nos foram sendo progressivamente impostos ao longo dos anos, que quase amputaram à Bigdog Productions, produtora, promotora e investidora, a gestão do festival.
Quando fomos convidados a visitar Vila Maior em São Pedro do Sul fomos confrontados com uma localidade de beleza indescritível, e com pessoas simpáticas, honestas, com um conhecimentos profundo do evento, empenhadas num objectivo comum de tornar o Caos Emergente num evento anual de referência. A partir daí foi uma questão de dias até termos chegado a consenso e estabelecer Vila Maior como a nova localização do Caos Emergente Open Air.
Quais são as condições que o local apresenta comparativamente com o ano passado?
Julho é um pico de festivais, não acham que o Caos poderá sofrer um decréscimo de audiência ao invés de aumentar?
O vosso cartaz é bastante diversificado atraindo vários tipos de seguidores de metal, há mais previsões de bandas que já possam divulgar?
Qual é o preço dos bilhetes e onde poderão ser adquiridos?
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