BRENDAN PERRY
A voz dos DEAD CAN DANCE
14 de Março – Santiago Alquimista - Lisboa
15 de Março – Theatro Circo - Braga
Abertura de Portas - 21h00
Inicio do Espectáculo - 22H00
Durante as décadas de 80 e 90, e temporariamente em 2005, poucos projectos podem gabar-se de terem apaixonado tanta gente tão diferente. Apelando às mais diversas tendências e tribos do espectro musical, dos shoegazers britânicos aos black metallers noruegueses, BRENDAN PERRY e Lisa Gerrard construíram um percurso tão ecléctico e singular quanto se possa imaginar. Do pós-punk gótico dos primeiros discos, os Dead Can Dance abraçaram a world music e criaram discos encantadores, de envolvências obscuras e ambientes melancólicos. A sua música espalhou-se pelo mundo a que iam beber as suas influências e as canções foram parar não só a discos brilhantes como «The Serpent's Egg» ou «Spiritchaser», mas também a séries de televisão e filmes de Hollywood. O percurso iniciado em 1981 terminou em 1998, exceptuando a “reunião” em 2005.
No entanto, nem os fãs tinham ainda enterrado mentalmente o seminal e influente duo, quando a metade masculina dos Dead Can Dance dava o tiro de partida para a sua carreira a solo. «Eye Of The Hunter» chegou aos escaparates em 1999 e, dois anos depois, o músico introduzia-se no universo das bandas-sonoras. Nada interessado em estagnar, Perry juntou-se ao irmão Robert e, de 2000 a 2005, esteve totalmente envolto no mundo dos workshops de percussão africana e afro-cubana. A “reunião” da sua banda de sempre deu-lhe atento para regressar ao mundo da música mais mainstream e 2010 vai ver o lançamento do há muito aguardado sucessor do já longínquo «Eye Of The Hunter». A novidade «Ark» promete ambientes construídos a partir de teclados e outras texturas sonoras e, segundo a própria voz dos Dead Can Dance, é o mais próximo que já esteve deles. Brendan Perry vai trazer o seu espectáculo a Portugal para dois concertos - a 14 de Março no Santiago Alquimista (em Lisboa) e, no dia seguinte, no Theatro Circo (em Braga).
BIOGRAFIA
Embora a sua carreira e a dos Dead Can Dance sejam indissociáveis, BRENDAN PERRY nem sempre foi apenas o sossegado e introspectivo vocalista dos Dead Can Dance. Em 1997 já era um dos elementos chave dos The Scavengers, vistos pela imprensa local como a resposta da Nova Zelândia aos Buzzcocks. Brendan Michael Perry nasceu em Londres, a 30 de Junho de 1959. Filho de mãe irlandesa e pai londrino, era o mais velho dos três filhos do casal Anne e Michael. À excepção de um curto período num coro de liceu nunca tinha tido aulas de música, mas, sozinho, começou a aprender a tocar guitarra quando aos catorze anos. Em 1973 os pais emigram para a Nova Zelândia e levam os filhos com eles, Por esta altura a música já fazia parte da vida de Perry e, aos 17 anos, o músico começou a tentar tocar nas primeiras bandas. Ainda não suficientemente capacitado para ser aceite pelos grupos mais progressivos, encontrou refúgio nos The Scavengers e, no calor de um movimento em ebulição, transformou-se num pioneiro do punk por aquelas paragens. «Mysterex», co-escrita por Perry, transformou-se num dos singles punk rock mais famosos da Nova Zelândia. Eventualmente os músicos mudam-se para a mais cosmopolita Melbourne, mudam de nome para The Marching Girls, embarcam por uma direcção mais pop e Perry acaba por abandonar.
Influenciado pelos PIL e Joy Division, começa a trabalhar com percussão, sintetizadores e loops – sempre sozinho. Conhece Lisa Gerrard e os Dead Can Dance acabam por nascer ainda na Austrália, mas – face às reacções pouco calorosas que receberam as primeiras actuações ao vivo – acabam por tentar a sorte em Londres. O projecto assina contrato com a lendária 4AD em 1988 e, durante os dezasseis anos seguintes, lança oito álbuns e um disco ao vivo aclamados pela crítica e pelo público. Foi ainda durante o processo de escrita do nono disco de estúdio que a química entre Perry e Gerrard começou a deixar de funcionar, sendo que dois músicos decidiram então seguir caminhos separados. «Eye Of The Hunter», editado em 1999, deu início à carreira a solo de Perry e mostrou-o em regime ainda mais introspectivo. Não é por isso totalmente estranho que, à excepção dos concertos que deu com os Dead Can Dance em 2005, o multi-instrumentista tenha passado a última década ocupado com workshops de percussão e com a criação dos The Salamanders, uma escola/comunidade de samba. Onze anos depois do último álbum de originais surge agora o regresso às edições em nome próprio, com um trabalho que promete apaixonar quem o ouvir. «Ark» foi escrito, gravado e produzido pelo próprio Perry – afirmando-se como o trabalho mais independente e pessoal que assinou em toda a sua carreira.
Brendan Perry
14 de Março – Santiago Alquimista - Lisboa
15 de Março – Theatro Circo - Braga
Preço dos bilhetes: 25,00 Euros
Abertura de Portas - 21h00
Início do Espectáculo - 22h00
Bilhetes à venda nos locais habituais.
Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt).
Em Espanha: Break Point.
31 janeiro 2010
27 janeiro 2010
Theatre of Tragedy - 20 de Março
THEATRE OF TRAGEDY
1ª PARTE: Where Angels Falls
Cine Teatro Corroios
20 de Março
Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00
Quando os Theatre Of Tragedy lançaram a sua estreia homónima, em 1995, ninguém imaginava que as canções, que andavam a germinar em Stavanger, poderiam vir a influenciar toda uma geração de música pesada. Nem eles mesmos, provavelmente. A curiosa mistura de metal pesado, imaginário gótico, feeling épico e vocalizações operáticas explorada pela banda encantou pela sua frescura e pôs toda a gente a falar. A famosa, e muito popular, dicotomia da “bela e do monstro” – voz masculina grunhida versus voz feminina em registo soprano – nasceu aqui. O que conhecemos hoje em dia como metal gótico vocalizado no feminino, também.
A par dos holandeses The Gathering e Within Temptation, os Theatre Of Tragedy criaram as bases para uma tendência que, quando se olha para o panorama actual do metal mais tradicional, tem das mais sólidas bases de seguidores. Carreiras duradouras, com altos e baixos e que, com mais ou menos exposição, mantêm uma solidez impressionante. Desde que se separaram da famosa Liv Kristine, há quase sete anos, os músicos noruegueses já gravaram dois álbuns e, mantendo a mesma toada do que vinham a fazer, provaram que a vocalista Nell Sigland não fica a dever absolutamente nada à sua predecessora. Agora prometem confirmá-lo, ao vivo e a cores, quando subirem ao palco do Cine-Teatro de Corroios, no dia 20 de Março.
BIOGRAFIA
Formação:
Raymond István Rohonyi - Voz
Nell Sigland - Voz
Frank Claussen - Guitarra
Vegard K. Thorsen - Guitarra
Lorentz Aspen - Teclados
Hein Frode Hansen - Bateria
A fertilidade do movimento underground norueguês durante o início da década de 90 é sobejamente conhecida, mas nem só de black metal rezam as crónicas dessa época. As raízes dos Theatre Of Tragedy remontam a 1992, altura em que o vocalista Raymond István Rohonyi, os guitarristas Pål Bjåstad e Tommy Lindal e o baterista Hein Frode Hansen se encontraram nos Suffering Grief. A desenvolver uma personalidade, os três músicos convidaram Lorentz Aspen para colaborar em alguns arranjos de piano. A primeira canção que escreveram em conjunto, «Lament Of The Perishing Roses», deu origem a uma mudança de nome para La Reine Noir e, pouco tempo depois, Theatre Of Tragedy.
Foi já com a designação com que se tornaram famosos que chamaram uma jovem Liv Kristine Espenæs para cantar um ou dois temas na maqueta de estreia. Colocando no centro das atenções de um mundo essencialmente masculino uma mulher, abriu-se o caminho não só para um, mas para dois fenómenos – o female-fronted metal e o gothic metal.
Em apenas três anos chegaram aos escaparates três discos... «Theatre of Tragedy» em 1995, «Velvet Darkness They Fear» em 1996 e o EP «A Rose For The Dead» em 1997. Sempre em curva ascendente a banda grava o álbum que, olhando agora para trás, encerrou a primeira fase da sua carreira. «Aégis», de 1998, viu-os coroados pela imprensa e pelos fãs, envoltos numa nuvem de unanimidade face ao crescimento que tinham sofrido num tão curto espaço de tempo.
À semelhança de que se passou com os The Gathering e Within Temptation também os Theatre Of Tragedy optaram por, a dada altura, procurar ar novo para respirar criativamente. «Musique», de 2000, mostrou os músicos noruegueses a experimentarem com texturas industriais, electro e pop e provocou comentários menos positivos por parte dos fãs mais ferrenhos, mas a banda mostrou independência e, com o olhar fixo no caminho, disparou o confiante «Assembly».
Sem que nada o fizesse prever, este acabaria por ser o último trabalho da banda com Liv Kristine ao microfone, afastada da banda em Agosto de 2003. Sem perderem tempo, os sobreviventes juntaram-se a Nell Sigland e, no Inverno de 2004 , fazem uma primeira digressão com a nova formação. «Storm» e «Forever Is The World», de 2006 e 2009 respectivamente, mantiveram a abordagem mais moderna intacta e juntaram-lhe algumas reminiscências do passado. Nell afirmou-se como a nova cara e voz dos Theatre Of Tragedy, fazendo jus aos temas antigos e revelando uma identidade própria. É precisamente entre o passado e o presente que se vão regressar a Portugal, no dia 20 de Março.
Theatre of Tragedy
Cine Teatro Corroios - 20 de Março
Preço dos bilhetes: 20,00 Euros
Abertura de Portas - 20h00
Início do Espectáculo - 21h00
Bilhetes à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt)
26 janeiro 2010
Mono no Musicbox
MONO
1ª PARTE: Löbo
Musicbox
9 de Março
Abertura de Portas - 21h30
Inicio do Espectáculo - 22H00
Fazem a banda-sonora para um filme que não existe, a não ser nas suas próprias cabeças e nas de quem os ouve. Bebendo da aparentemente inesgotável fonte do pós-rock, pegam na mãe e no pai de todas as dinâmicas e contrastes, atingem a perfeição na construção de crescendos arrebatadores e, como se não fosse nada com eles, ainda dão um cunho muito pessoal a um género em que tudo parecia ter sido já inventado e explorado ao nível da ruptura. Explorando um sentido muito próprio de melancolia oriental e uma propensão para arranjos orquestrais, passaram os últimos dez anos a aperfeiçoar a forma ideal de traduzir ao vivo a beleza da sua música e, com o magnânimo «Hymn To The Immortal Wind», assinaram um dos melhores disco de 2009 dentro do género.span>
São assim os japoneses Mono. Takaakira Goto, Yoda, Tamaki Kunishi e Yasunori Takada – quatro misteriosas figuras que pegaram em tudo o que tornou os Mogwai famosos e, num golpe de génio, acabaram por revitalizar toda uma tendência. Graças a álbuns inspirados, é certo, mas sobretudo a espectáculos de uma envolvência capaz de hipnotizar toda uma plateia. O filme ganha vida no próximo dia 9 de Março, quando a ondulante Tamaki e os seus companheiros subirem ao palco do Music Box. Na primeira parte, a mostrar que por cá também se faz pós-rock/metal de qualidade superior, os setubalenses Löbo aproveitam a ocasião para mostrar de que é feita a sua «Alma».
BIOGRAFIA
Formação:
Takaakira "Taka" Goto - Guitarra
Tamaki - Baixo
Yoda - Guitarra
Yasunori Takada - Bateria
Os Mono mostraram desde muito cedo não ser “apenas mais uma banda”. Com apenas um ano de existência, já tinham uma formação solidificada (aquela que mantêm hoje em dia) e uma voz artística. Antes ainda de terem um EP auto-financiado debaixo do braço, já tinham feito uma digressão no Japão e até um espectáculo em Nova Iorque. Ao que se seguiram, a provar que talvez se sintam ainda mais confortáveis em palco do que em estúdio, mais espectáculos – Japão, Estados Unidos, Suécia.
Provavelmente foi esse à-vontade e dedicação, para crescer e envolver a sua audiência, que levaram o influente John Zorn a financiar o álbum de estreia do quarteto. A Tzadik lançou «Under The Pipal Tree» em 2001 e os quatro músicos passaram o ano seguinte em digressão, entre a sua terra natal, os Estados Unidos, a Europa e a Tailândia.
Em Junho de 2002, inspirados pelos concertos, fazem uma breve pausa para gravar «One More Step And You Die» e voltam à estrada durante mais doze meses. A magia começa a espalhar-se pelo planeta e, sem dar mostras de cansaço, o grupo mantêm-se mais activo que nunca. Em parceria com Aki Onda e alguns músicos da música experimental nova-iorquina nasce o disco de remisturas «New York Soundtracks» e, pela primeira vez com Steve Albini sentado na cadeira de produtor o terceiro disco de originais. «Walking Cloud And Deep Red Sky, Flag Fluttered And The Sun Shined» chega aos escaparates em Abril de 2004 e, dois anos e mais umas quantas digressões depois, «You Are There».
Após terem apalpado o pulso à epicidade da sua música mais a sério no disco de colaboração com o conterrâneo World's End Girlfriend («Palmless Prayer/Mass Murder Refrain», de 2007), os Mono decidiram abraçá-la com toda a sua força e, já em 2009, gravaram, com a ajuda de uma orquestra de câmara composta por 28 músicos, o bombástico «Hymn To The Immortal Wind». É esse o disco, votado pela imprensa como um dos melhores do ano passado dentro do género, que agora os traz de volta a Portugal.
Mono
Musicbox - 9 de Março
Preço dos bilhetes: 16,00 Euros
Abertura de Portas - 21h30
Início do Espectáculo - 22h00
Bilhetes à venda nos locais habituais. Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt)
24 janeiro 2010
Deep Purple - 14 de Julho no Coliseu dos Recreios
DEEP PURPLE
Coliseu dos Recreios 14 de Julho
Abertura de Portas - 20h30
Inicio do Espectáculo - 21H30
São considerados, ao lado dos Led Zeppelin e Black Sabbath, os pioneiros do rock mais duro e também do heavy metal. Desde que se juntaram, corria o ano de 1968, os Deep Purple venderam mais de 100 milhões de álbuns em todo o mundo e são uma verdadeira instituição. Sem que por ela pareçam ter passado os anos, verdade seja dita. Quem não conhece, por exemplo, um êxito como «Smoke On The Water»? É um clássico do rock, transversal a gerações e tendências. A canção foi gravada em 1972 e incluída no álbum «Machine Head» – hoje, quase quatro décadas depois, continua a rodar como quando foi editada e aqueles riffs continuam a não deixar ninguém indiferente.
Os Deep Purple podem já não ser novatos, mas não mostram sinais de cansaço e ainda são considerados uma das bandas mais trabalhadoras no que toca a actuar ao vivo a nível mundial. À excepção de um período compreendido entre 1976 e 1983, em que estiveram parados, têm estado constantemente em digressão. E, tendo em conta que têm um álbum novo na calha, pelos vistos não fazem tensões de parar em breve. As tours mais recentes têm sido premiadas na imprensa especializada e, em 2007, até receberam um prémio por ter vendido 150.000 bilhetes para os quarenta concertos que deram – só em França! Há dois anos estrearam-se no Kremlin e, no próximo dia 14 de Julho, trazem a sua magia rock de volta ao Coliseu dos Recreios. Promete-se uma interacção constante entre a guitarra e os teclados, uma secção rítmica arrebatadora e refrões para ser cantados em uníssono na companhia de Ian Gillan.
BIOGRAFIA
Formação:
Ian Gillan - Voz
Steve Morse - Guitarra
Roger Glover - Baixo
Ian Paice - Bateria
Don Airey - Teclados
Não deve haver muitas histórias de sobrevivência como a que os Deep Purple têm para contar. Não no universo do rock, pelo menos. Apesar da coesão que os caracteriza ao vivo, sempre tiveram muitos problemas a nível de formação e até atravessaram um hiato auto-imposto (de 1976 a 84). No período anterior à separação o colectivo passou por quatro encarnações bem distintas, que habitualmente são referidas como Mark I, II, III and IV.
A formação original dos Deep Purple incluía o guitarrista Ritchie Blackmore, o teclista Jon Lord, o baterista Ian Paice, o vocalista Rod Evans e o baixista Nick Simper. O quinteto, já com algum calo acumulado entre si, fez-se à estrada em 1968 e, no espaço de apenas um ano gravou os três discos assinados pela Mk I. Eventualmente Evans e Simper foram substituídos, respectivamente, por Ian Gillan e Roger Grover – nascia assim a Mk II, a versão de maior sucesso comercial da lendária banda britânica.
As experiências com orquestras – «Concerto for Group and Orchestra», composto por Jon Lord e interpretado pela banda em conjunto com a Royal Philharmonic Orchestra, foi uma das primeiras colaborações entre uma banda e uma orquestra – deram-lhes visibilidade e, quando se lançaram novamente aos discos de estúdio, parecia que ninguém os podia parar. Mesmo. «In Rock» de 1970, «Fireball» de 71, «Machine Head» de 72 e «Who Do We Think We Are» de 73 são álbuns incontornáveis. «Speed King», «Black Night», «Strange Kind Of Woman», «Highway Star», «Smoke on the Water», «Space Truckin'», «Woman From Tokyo»... A lista de clássicos criados pelo grupo nesta época parece interminável. A troca de energia entre a guitarra de Blackmore e o orgão Hammond de Lord, a voz de Gillan e o colosso que é a secção rítmica formada por Glover e Paice fizeram grandes canções e cimentaram o estatuto dos Deep Purple.
Ainda 1973 não tinha chegado ao fim quando Gillan e Glover abandonaram a banda, substituídos por David Coverdale e Glenn Hughes. O que se seguiu foram anos de muita turbulência, provocada em grande parte pelo mau génio de Blackmore, por discos mais experimentais e que viu a banda implodir depois de um concerto em Março de 1976. Nos oito anos seguintes os músicos foram mantendo-se ocupados com outros projectos entre os quais se contam os Rainbow, os Whitesnake e os Black Sabbath.
Os Deep Purple Mk II reuniram-se em 1984 e, com «Perfect Strangers», recuperaram a chama que parecia perdida. Sol de pouca dura, com o vocalista a ser despedido novamente cinco anos depois. A verdade é que não conseguiram recuperar o génio que os caracterizava até Blackmore abandonar, de uma vez por todas, em 1993 e já com Gillan de regresso ao grupo. Ocupadas temporariamente por Joe Satriani, as seis cordas foram finalmente entregues a Steve Morse e a injecção de sangue novo revitalizou-os a todos os níveis. «Purpendicular», «Abandon», «Bananas» e «Rapture of The Deep», assim como uma nova versão de «Concerto For Group and Orchestra», deram-lhes um novo fôlego para voltar à estrada com mais regularidade e, mesmo após o abandono de Jon Lord e a entrada de Don Airey em 2002, seguem em frente com uma força invejável.
Co-Produção: PEV Entertainment
Deep Purple Coliseu dos Recreios - 14 de Julho
Preço dos bilhetes: 28,00 a 32,00 Euros
Abertura de Portas - 20h30
Início do Espectáculo - 21h30
Bilhetes à venda nos locais habituais.
Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt)
Coliseu dos Recreios 14 de Julho
Abertura de Portas - 20h30
Inicio do Espectáculo - 21H30
São considerados, ao lado dos Led Zeppelin e Black Sabbath, os pioneiros do rock mais duro e também do heavy metal. Desde que se juntaram, corria o ano de 1968, os Deep Purple venderam mais de 100 milhões de álbuns em todo o mundo e são uma verdadeira instituição. Sem que por ela pareçam ter passado os anos, verdade seja dita. Quem não conhece, por exemplo, um êxito como «Smoke On The Water»? É um clássico do rock, transversal a gerações e tendências. A canção foi gravada em 1972 e incluída no álbum «Machine Head» – hoje, quase quatro décadas depois, continua a rodar como quando foi editada e aqueles riffs continuam a não deixar ninguém indiferente.
Os Deep Purple podem já não ser novatos, mas não mostram sinais de cansaço e ainda são considerados uma das bandas mais trabalhadoras no que toca a actuar ao vivo a nível mundial. À excepção de um período compreendido entre 1976 e 1983, em que estiveram parados, têm estado constantemente em digressão. E, tendo em conta que têm um álbum novo na calha, pelos vistos não fazem tensões de parar em breve. As tours mais recentes têm sido premiadas na imprensa especializada e, em 2007, até receberam um prémio por ter vendido 150.000 bilhetes para os quarenta concertos que deram – só em França! Há dois anos estrearam-se no Kremlin e, no próximo dia 14 de Julho, trazem a sua magia rock de volta ao Coliseu dos Recreios. Promete-se uma interacção constante entre a guitarra e os teclados, uma secção rítmica arrebatadora e refrões para ser cantados em uníssono na companhia de Ian Gillan.
BIOGRAFIA
Formação:
Ian Gillan - Voz
Steve Morse - Guitarra
Roger Glover - Baixo
Ian Paice - Bateria
Don Airey - Teclados
Não deve haver muitas histórias de sobrevivência como a que os Deep Purple têm para contar. Não no universo do rock, pelo menos. Apesar da coesão que os caracteriza ao vivo, sempre tiveram muitos problemas a nível de formação e até atravessaram um hiato auto-imposto (de 1976 a 84). No período anterior à separação o colectivo passou por quatro encarnações bem distintas, que habitualmente são referidas como Mark I, II, III and IV.
A formação original dos Deep Purple incluía o guitarrista Ritchie Blackmore, o teclista Jon Lord, o baterista Ian Paice, o vocalista Rod Evans e o baixista Nick Simper. O quinteto, já com algum calo acumulado entre si, fez-se à estrada em 1968 e, no espaço de apenas um ano gravou os três discos assinados pela Mk I. Eventualmente Evans e Simper foram substituídos, respectivamente, por Ian Gillan e Roger Grover – nascia assim a Mk II, a versão de maior sucesso comercial da lendária banda britânica.
As experiências com orquestras – «Concerto for Group and Orchestra», composto por Jon Lord e interpretado pela banda em conjunto com a Royal Philharmonic Orchestra, foi uma das primeiras colaborações entre uma banda e uma orquestra – deram-lhes visibilidade e, quando se lançaram novamente aos discos de estúdio, parecia que ninguém os podia parar. Mesmo. «In Rock» de 1970, «Fireball» de 71, «Machine Head» de 72 e «Who Do We Think We Are» de 73 são álbuns incontornáveis. «Speed King», «Black Night», «Strange Kind Of Woman», «Highway Star», «Smoke on the Water», «Space Truckin'», «Woman From Tokyo»... A lista de clássicos criados pelo grupo nesta época parece interminável. A troca de energia entre a guitarra de Blackmore e o orgão Hammond de Lord, a voz de Gillan e o colosso que é a secção rítmica formada por Glover e Paice fizeram grandes canções e cimentaram o estatuto dos Deep Purple.
Ainda 1973 não tinha chegado ao fim quando Gillan e Glover abandonaram a banda, substituídos por David Coverdale e Glenn Hughes. O que se seguiu foram anos de muita turbulência, provocada em grande parte pelo mau génio de Blackmore, por discos mais experimentais e que viu a banda implodir depois de um concerto em Março de 1976. Nos oito anos seguintes os músicos foram mantendo-se ocupados com outros projectos entre os quais se contam os Rainbow, os Whitesnake e os Black Sabbath.
Os Deep Purple Mk II reuniram-se em 1984 e, com «Perfect Strangers», recuperaram a chama que parecia perdida. Sol de pouca dura, com o vocalista a ser despedido novamente cinco anos depois. A verdade é que não conseguiram recuperar o génio que os caracterizava até Blackmore abandonar, de uma vez por todas, em 1993 e já com Gillan de regresso ao grupo. Ocupadas temporariamente por Joe Satriani, as seis cordas foram finalmente entregues a Steve Morse e a injecção de sangue novo revitalizou-os a todos os níveis. «Purpendicular», «Abandon», «Bananas» e «Rapture of The Deep», assim como uma nova versão de «Concerto For Group and Orchestra», deram-lhes um novo fôlego para voltar à estrada com mais regularidade e, mesmo após o abandono de Jon Lord e a entrada de Don Airey em 2002, seguem em frente com uma força invejável.
Co-Produção: PEV Entertainment
Deep Purple Coliseu dos Recreios - 14 de Julho
Preço dos bilhetes: 28,00 a 32,00 Euros
Abertura de Portas - 20h30
Início do Espectáculo - 21h30
Bilhetes à venda nos locais habituais.
Reservas: Ticketline (707 234 234 - www.ticketline.pt)
21 janeiro 2010
The Cranberries - 10 de Março no Campo Pequeno
THE CRANBERRIES NO CAMPO PEQUENO COM OUTSIDE ROYALTY NA PRIMEIRA PARTE
Os indie-rockers, Outside Royalty, vão actuar em Portugal na primeira parte dos irlandeses, The Cranberries, que regressaram aos palcos. Dia 10 de Março no Campo Pequeno, Dolores O'Riordan e companhia, voltam a apresentar aos fãs nacionais os grandes êxitos de uma carreira recheada de momentos marcantes.
CAMPO PEQUENO (10 DE MARÇO)
ABERTURA DE PORTAS * 20H00
INÍCIO DO ESPECTÁCULO * 21H00
Os Cranberries formaram-se em 1989 e quatro anos depois editaram o primeiro álbum, “Everybody Else Is Doing It, So Why Can’t We?” que se tornou num enorme fenómeno comercial, tendo vendido mais de 5 milhões de cópias, só nos Estados Unidos.
Apenas um ano depois, surgiu “No Need To Argue”, que conseguiu superar o estrondoso sucesso comercial do primeiro álbum, tendo alcançado 7 discos de platina nos Estados Unidos e 5 no Canadá, superando os 16 milhões de unidades vendidas, no mundo inteiro.
Graças a singles como “Salvation” e “Free to Decide”, o terceiro longa-duração, “To the Faithful Departed” (1996), continuou o sucesso dos dois primeiros discos. Seguiu-se, “Bury the Hatchet” (1999) e “Wake Up and Smell the Coffee” (2001), onde estavam incluídos os singles, “Just My Imagination” e “Analyse”, respectivamente. Em 2003, depois de tocarem na primeira parte de alguns concertos dos Rolling Stones, Dolores O'Riordan, Noel Anthony Hogan, Michael Gerard Hogan e Fergal Patrick Lawler, decidiram apostar nas carreiras a solo e colocar os Cranberries num hiato, de onde saem agora para uma digressão que chega a Portugal, dia 10 de Março no Campo Pequeno.
http://www.cranberries.com
http://www.myspace.com/ cranberriesmusic
http://www.outsideroyalty.com
http://www.myspace.com/ outsideroyalty
CAMPO PEQUENO (10 DE MARÇO)
PLATEIA EM PÉ * 30,00 EUROS
BANCADA * 36,00 EUROS
CAMAROTE 1ª * 36,00 EUROS
CAMAROTE 2ª * 22,00 EUROS
GALERIA 1 * 25,00 EUROS
GALERIA 2 * 22,00 EUROS
Bilhetes à venda em: FNAC, CAMPO PEQUENO, WORTEN, CTT, EL CORTE INGLÉS, AGÊNCIAS ABREU, AGÊNCIA ABEP, C.C. DOLCE VITA (AMADORA, FUNCHAL, COIMBRA, OVAR, VILA REAL E PORTO) E TICKETLINE: (RESERVAS: 707 234 234 E WWW.TICKETLINE.PT ).
EM ESPANHA: BREAKPOINT (WWW.BREAKPOINT.ES )
Os indie-rockers, Outside Royalty, vão actuar em Portugal na primeira parte dos irlandeses, The Cranberries, que regressaram aos palcos. Dia 10 de Março no Campo Pequeno, Dolores O'Riordan e companhia, voltam a apresentar aos fãs nacionais os grandes êxitos de uma carreira recheada de momentos marcantes.
CAMPO PEQUENO (10 DE MARÇO)
ABERTURA DE PORTAS * 20H00
INÍCIO DO ESPECTÁCULO * 21H00
Os Cranberries formaram-se em 1989 e quatro anos depois editaram o primeiro álbum, “Everybody Else Is Doing It, So Why Can’t We?” que se tornou num enorme fenómeno comercial, tendo vendido mais de 5 milhões de cópias, só nos Estados Unidos.
Apenas um ano depois, surgiu “No Need To Argue”, que conseguiu superar o estrondoso sucesso comercial do primeiro álbum, tendo alcançado 7 discos de platina nos Estados Unidos e 5 no Canadá, superando os 16 milhões de unidades vendidas, no mundo inteiro.
Graças a singles como “Salvation” e “Free to Decide”, o terceiro longa-duração, “To the Faithful Departed” (1996), continuou o sucesso dos dois primeiros discos. Seguiu-se, “Bury the Hatchet” (1999) e “Wake Up and Smell the Coffee” (2001), onde estavam incluídos os singles, “Just My Imagination” e “Analyse”, respectivamente. Em 2003, depois de tocarem na primeira parte de alguns concertos dos Rolling Stones, Dolores O'Riordan, Noel Anthony Hogan, Michael Gerard Hogan e Fergal Patrick Lawler, decidiram apostar nas carreiras a solo e colocar os Cranberries num hiato, de onde saem agora para uma digressão que chega a Portugal, dia 10 de Março no Campo Pequeno.
http://www.cranberries.com
http://www.myspace.com/
http://www.outsideroyalty.com
http://www.myspace.com/
CAMPO PEQUENO (10 DE MARÇO)
PLATEIA EM PÉ * 30,00 EUROS
BANCADA * 36,00 EUROS
CAMAROTE 1ª * 36,00 EUROS
CAMAROTE 2ª * 22,00 EUROS
GALERIA 1 * 25,00 EUROS
GALERIA 2 * 22,00 EUROS
Bilhetes à venda em: FNAC, CAMPO PEQUENO, WORTEN, CTT, EL CORTE INGLÉS, AGÊNCIAS ABREU, AGÊNCIA ABEP, C.C. DOLCE VITA (AMADORA, FUNCHAL, COIMBRA, OVAR, VILA REAL E PORTO) E TICKETLINE: (RESERVAS: 707 234 234 E WWW.TICKETLINE.PT ).
EM ESPANHA: BREAKPOINT (WWW.BREAKPOINT.ES )
16 janeiro 2010
07 janeiro 2010
EVILE
WARBRINGER
THE FADING
6 Fevereiro – Cine-Teatro Corroios – Corroios
Abertura de Portas: 19H30
Bilhete: 16€ (Venda antecipada) e 18€ (venda no dia)
“Bang your head against the stage like you never did before...”, comandava um jovem James Hetfield em «Whiplash», ode por excelência ao thrash/speed metal e ao espírito dos anos 80 contida no disco de estreia dos Metallica. A frase tornou-se mítica e serviria para descrever na perfeição o espírito selvagem que caracterizou a efervescência de uma nova tendência que estava então a despontar. A rapidez furiosa e desgarrada do thrash acabou por espalhar-se aos quatro cantos do planeta, a indústria domou a besta e, salvo raras excepções, as bandas do género acabaram por cair no esquecimento.
Quase duas décadas depois o velhinho thrash ganhou um novo fôlego, provocado essencialmente por uma geração de músicos jovens que começaram a descobrir as colecções de discos dos seus irmãos mais velhos. Os blusões cheios de patches saíram do armário, os cintos de balas vieram atrás e, de repente, toda a gente ficou novamente com vontade de abanar a cabeça. É isso que os britânicos Evile, que trazem na bagagem uma explosão de energia chamada «Infected Nations», prometem fazer neste regresso a Portugal. Pôr toda a gente a fazer headbanging furioso q.b., de preferência com uma cerveja na mão, num frenesim de cabelo no ar. Os norte-americanos Warbringer – de regresso depois de uma fervorosa passagem por cá aquando da edição do seu disco de estreia – e os debutantes The Fading estarão também em palco para ajudar à festa. O embate acontece a 6 de Fevereiro, no Cine-Teatro de Corroios.
Os bilhetes para o concerto custam 16,00-Euros (venda antecipada) e 18,00-Euros (venda no dia), à venda nos seguintes locais: Ticketline (www.ticketline.pt), Lojas Fnac, Agencia Abreu, Worten, C. C. Dolce Vita, Megarede, Loja de discos Carbono Lisboa, Loja de discos Carbono Amadora), Cave e no local.
EVILE
Oriundos de Huddersfield, no Reino Unido, os Evile começaram a tomar forma – ainda sob a designação Metal Milita – na viragem do milénio. O objectivo era claro: manifestarem-se contra o actual estado da música pesada e, simultaneamente, criarem um som que fizesse falta no mundo do metal. Canalizando a sua paixão pelos clássicos do thrash metal, os irmãos Matt e Ol Drake, acompanhados por Ben Carter e Mike Alexander, tentaram dar um toque moderno à velocidade e agressividade típica do género, mantendo-se tão fiéis quanto possível às suas regras básicas. No entanto, foi apenas em 2004 que os músicos começaram a levar a banda mais a sério e eventualmente gravaram dois EPs, que lhes permitiram fazer a sua primeira digressão britânica. Dois anos depois, ainda sem contrato discográfico, foram votados pelos revista Terrorizer como a “melhor banda sem contrato” e tocaram em dois dos mais prestigiados festivais underground ingleses (Bloodstock e Damnation). Tanta actividade atraiu a atenção da mítica Earache Records, que editou o disco de estreia do grupo em 2007. «Enter The Grave» foi produzido por Flemming Rassmussen (nome associado aos Metallica em alguns dos seus discos mais icónicos), chegou à posição #33 das UK rock charts e a influente Kerrang! afirmou que “carregavam todo o revivalismo do género aos seus ombros”. Espectáculos com os Machine Head, Exodus, Job For A Cowboy e um “suporte” directo aos Megadeth, que inclui as datas britânicas da Gigantour, cimentaram a popularidade destes thrashers. Não interessados em passar muito tempo parados, os quatro músicos voltam a fechar-se em estúdio e gravam «Infected Nations», que revela ao mundo uma versão ainda mais coesa, madura e letal dos Evile. 2009 foi um ano marcante, a todos os níveis, para a banda... e, além do sucesso, o grupo ainda teve de gerir o choque que foi a morte, durante a primeira digressão europeia de promoção ao novo álbum, do baixista Mike Alexander. Nem dois meses depois, os Evile já anunciaram um substituto (chamado Joel Graham) e estão 100% preparados para continuar a sua campanha de conquista mundial.
Oriundos de Huddersfield, no Reino Unido, os Evile começaram a tomar forma – ainda sob a designação Metal Milita – na viragem do milénio. O objectivo era claro: manifestarem-se contra o actual estado da música pesada e, simultaneamente, criarem um som que fizesse falta no mundo do metal. Canalizando a sua paixão pelos clássicos do thrash metal, os irmãos Matt e Ol Drake, acompanhados por Ben Carter e Mike Alexander, tentaram dar um toque moderno à velocidade e agressividade típica do género, mantendo-se tão fiéis quanto possível às suas regras básicas. No entanto, foi apenas em 2004 que os músicos começaram a levar a banda mais a sério e eventualmente gravaram dois EPs, que lhes permitiram fazer a sua primeira digressão britânica. Dois anos depois, ainda sem contrato discográfico, foram votados pelos revista Terrorizer como a “melhor banda sem contrato” e tocaram em dois dos mais prestigiados festivais underground ingleses (Bloodstock e Damnation). Tanta actividade atraiu a atenção da mítica Earache Records, que editou o disco de estreia do grupo em 2007. «Enter The Grave» foi produzido por Flemming Rassmussen (nome associado aos Metallica em alguns dos seus discos mais icónicos), chegou à posição #33 das UK rock charts e a influente Kerrang! afirmou que “carregavam todo o revivalismo do género aos seus ombros”. Espectáculos com os Machine Head, Exodus, Job For A Cowboy e um “suporte” directo aos Megadeth, que inclui as datas britânicas da Gigantour, cimentaram a popularidade destes thrashers. Não interessados em passar muito tempo parados, os quatro músicos voltam a fechar-se em estúdio e gravam «Infected Nations», que revela ao mundo uma versão ainda mais coesa, madura e letal dos Evile. 2009 foi um ano marcante, a todos os níveis, para a banda... e, além do sucesso, o grupo ainda teve de gerir o choque que foi a morte, durante a primeira digressão europeia de promoção ao novo álbum, do baixista Mike Alexander. Nem dois meses depois, os Evile já anunciaram um substituto (chamado Joel Graham) e estão 100% preparados para continuar a sua campanha de conquista mundial.
WARBRINGER
Formados em 2004, em Los Angeles, nos Estados Unidos, os Warbringer estabeleceram-se como uma força a ter conta no revivalismo thrash quando, quatro anos depois, lançaram o seu disco de estreia. Corre a lenda de que um A&R da Century Media foi a um concerto ver especificamente uma banda e, depois de ter assistido a uma inspirada prestação dos jovens Warbringer, saiu de lá com contrato assinado com outra. A verdade é que famosa independente germânica editou «War Without End», mostrando ao mundo um colectivo apostado em arrastar com vigor para o Séc. XXI uma sonoridade que muita gente pensava ter desaparecido para sempre durante os anos 90. Protagonistas de actuações tão agressivas e enérgicas quanto possível, Adam Carrol e companhia destacaram-se de toda a competição gerada pela febre revivalista e, com um novo álbum nas mãos, preparam-se para vincar a sua posição. «Waking Into Nightmares», produzido por Gary Holt (dos Exodus), é uma descarga de riffs letais que promete provocar danos em plateias por todo o mundo.
Formados em 2004, em Los Angeles, nos Estados Unidos, os Warbringer estabeleceram-se como uma força a ter conta no revivalismo thrash quando, quatro anos depois, lançaram o seu disco de estreia. Corre a lenda de que um A&R da Century Media foi a um concerto ver especificamente uma banda e, depois de ter assistido a uma inspirada prestação dos jovens Warbringer, saiu de lá com contrato assinado com outra. A verdade é que famosa independente germânica editou «War Without End», mostrando ao mundo um colectivo apostado em arrastar com vigor para o Séc. XXI uma sonoridade que muita gente pensava ter desaparecido para sempre durante os anos 90. Protagonistas de actuações tão agressivas e enérgicas quanto possível, Adam Carrol e companhia destacaram-se de toda a competição gerada pela febre revivalista e, com um novo álbum nas mãos, preparam-se para vincar a sua posição. «Waking Into Nightmares», produzido por Gary Holt (dos Exodus), é uma descarga de riffs letais que promete provocar danos em plateias por todo o mundo.
THE FADING
Ainda desconhecidos de grande parte do público europeu, os The Fading são israelitas e já fazem thrash/death melódico há quase uma década. Uma intensa instabilidade a nível de formação fez com que o projecto só saísse da sala de ensaios em 2005, ano em que gravaram o seu EP de estreia – «Instruction Of Self Destruction». Segue-se nova gravação dois anos depois; «Chaos In The Flesh» foi misturado por Jonas Kjellgren (dos suecos Scar Symmetry) e permitiu-lhes partilhar palcos com os Betzefer e Eternal Gray. No entanto, é com a participação na edição israelita do Wacken Metal Battle e consequente actuação no WET Stage do gigantesco festival germânico que os The Fading sofrem um impulso a sério. Não só saíram vencedores da competição como ainda tiveram direito a um contrato com a Wacken Records, que editou recentemente a estreia «In Sin We'll Find Salvation». A banda estreia-se agora nos palcos europeus, na Infecting Nations Tour.
Ainda desconhecidos de grande parte do público europeu, os The Fading são israelitas e já fazem thrash/death melódico há quase uma década. Uma intensa instabilidade a nível de formação fez com que o projecto só saísse da sala de ensaios em 2005, ano em que gravaram o seu EP de estreia – «Instruction Of Self Destruction». Segue-se nova gravação dois anos depois; «Chaos In The Flesh» foi misturado por Jonas Kjellgren (dos suecos Scar Symmetry) e permitiu-lhes partilhar palcos com os Betzefer e Eternal Gray. No entanto, é com a participação na edição israelita do Wacken Metal Battle e consequente actuação no WET Stage do gigantesco festival germânico que os The Fading sofrem um impulso a sério. Não só saíram vencedores da competição como ainda tiveram direito a um contrato com a Wacken Records, que editou recentemente a estreia «In Sin We'll Find Salvation». A banda estreia-se agora nos palcos europeus, na Infecting Nations Tour.
03 janeiro 2010
02 janeiro 2010
X-Massacre... O evento
Dia 26 de Dezembro desenrolou-se uma noite especial no MetalPoint que se pode considerar uma espécie de presente de Natal para os seguidores do Underground Metal Nortenho.
O cartaz apresentado para esta noite reuniu três importantes bandas deste segmento, que contam com mais de uma década de existência e actuaram pela primeira vez juntas.
Web, Holocausto Canibal e Pitch Black com os Lost Gorbachevs como convidados para iniciar a noite.
Este cartaz proporcionou ao MetalPoint uma noite de lotação esgotada.
No bar encontravam-se mais de 200 pessoas da zona do grande Porto e arredores sedentas de música seguida à "Holy Night".
Lost Gorbachevs iniciou a noite pelas 22h. Ao chegar ao local o concerto já estava perto do final. Pude deparar-me com o bar já bastante completo e o público a beber e a observar a actuação desta banda de grindcore com tendências jazz que prima pela originalidade de instrumentos utilizados como o saxofone.
Alguns dos temas tocados foram:
Campa
Hernia Enguinal
Cadáver Canibal
Fast Swing
Morte
O segundo concerto da noite foi proporcionado pelos Web. Por esta altura o público iniciou o verdadeiro ritual do mosh, crowdsurfing e headbanging que (como é hábito) foi sempre a aumentar tal como o calor e cerveja derramada pelo chão que provocava a tipíca patinagem artística da população embriagada.
Os Web deram um concerto intenso de thrash metal, onde não faltou um tema natalício para relembrar a época, acentuada pelo pinheirinho branco instalado no palco.
O tema Last War foi tocado com a participação de Miguel "Inglês", vocalista dos também conhecidos Equaleft.
Set List:
Planet of Confusion
Valley of the Sacred Souls
Last War
Strong Winds, Strong Waves
House of Salvation
As we Crawl
Mortal Soul
Resilient Casket
If only there was Light
Holocausto Canibal deu seguimento à noite com o seu poderoso Death Gore Grind que fez as delícias do público, uma vez que é raro poder assistir a concertos deste grupo em recintos mais pequenos.
Durante o concerto, o baixista Zé Pedro fez questão de mencionar a junção das três bandas e da ocasião especial que era aquela noite.
Set List:
Cadavérica Ejaculação Espasmódica
Fornicada pelo Bisturi
Punição Anal
Fetofilia-Incestuosa Sodomia Fetal
Prenha de um Canídeo
Vulva Rasgada
Possuída pelo Grind
Amizade Fálica
Porno Hardgore
Onanismo Ápode
Coprofágico Fondue Escatofágico
Prepúcio Obliterado
Necro-Felação
Empalamento
Infecção Morta
Violada pela Moto-Serra
Sangue
Holocausto Canibal
Gorgasmos - G.E.G.
Embrio Progéria
Oclusão Intestinal
Acunpunctura Genital
Canzana Blenorrágica
Para finalizar a noite regressou-se ao thrash metal com os Pitch Black.
O caos foi instalado completamente com a loucura provocada pelos acordes desta igualmente carismática banda do Porto.
Durante o concerto, um dos temas foi dedicado aos Warchitectt e no tema Pitch Black o vocalista Zé Tiago pediu ao público para se aplicar no mosh, uma vez que ia filmar a emoção local para depois aplicar em algo que por aí há-de vir...
Alguns dos temas tocados foram:
Haunted
Beheaded
One of Them
Pitch Black
And the Killing Ends
Unleash the Hate
Disturbing the Peace
Uma noite carismática para recordar...
O cartaz apresentado para esta noite reuniu três importantes bandas deste segmento, que contam com mais de uma década de existência e actuaram pela primeira vez juntas.
Web, Holocausto Canibal e Pitch Black com os Lost Gorbachevs como convidados para iniciar a noite.
Este cartaz proporcionou ao MetalPoint uma noite de lotação esgotada.
No bar encontravam-se mais de 200 pessoas da zona do grande Porto e arredores sedentas de música seguida à "Holy Night".
Lost Gorbachevs iniciou a noite pelas 22h. Ao chegar ao local o concerto já estava perto do final. Pude deparar-me com o bar já bastante completo e o público a beber e a observar a actuação desta banda de grindcore com tendências jazz que prima pela originalidade de instrumentos utilizados como o saxofone.
Alguns dos temas tocados foram:
Campa
Hernia Enguinal
Cadáver Canibal
Fast Swing
Morte
O segundo concerto da noite foi proporcionado pelos Web. Por esta altura o público iniciou o verdadeiro ritual do mosh, crowdsurfing e headbanging que (como é hábito) foi sempre a aumentar tal como o calor e cerveja derramada pelo chão que provocava a tipíca patinagem artística da população embriagada.
Os Web deram um concerto intenso de thrash metal, onde não faltou um tema natalício para relembrar a época, acentuada pelo pinheirinho branco instalado no palco.
O tema Last War foi tocado com a participação de Miguel "Inglês", vocalista dos também conhecidos Equaleft.
Set List:
Planet of Confusion
Valley of the Sacred Souls
Last War
Strong Winds, Strong Waves
House of Salvation
As we Crawl
Mortal Soul
Resilient Casket
If only there was Light
Holocausto Canibal deu seguimento à noite com o seu poderoso Death Gore Grind que fez as delícias do público, uma vez que é raro poder assistir a concertos deste grupo em recintos mais pequenos.
Durante o concerto, o baixista Zé Pedro fez questão de mencionar a junção das três bandas e da ocasião especial que era aquela noite.
Set List:
Cadavérica Ejaculação Espasmódica
Fornicada pelo Bisturi
Punição Anal
Fetofilia-Incestuosa Sodomia Fetal
Prenha de um Canídeo
Vulva Rasgada
Possuída pelo Grind
Amizade Fálica
Porno Hardgore
Onanismo Ápode
Coprofágico Fondue Escatofágico
Prepúcio Obliterado
Necro-Felação
Empalamento
Infecção Morta
Violada pela Moto-Serra
Sangue
Holocausto Canibal
Gorgasmos - G.E.G.
Embrio Progéria
Oclusão Intestinal
Acunpunctura Genital
Canzana Blenorrágica
Para finalizar a noite regressou-se ao thrash metal com os Pitch Black.
O caos foi instalado completamente com a loucura provocada pelos acordes desta igualmente carismática banda do Porto.
Durante o concerto, um dos temas foi dedicado aos Warchitectt e no tema Pitch Black o vocalista Zé Tiago pediu ao público para se aplicar no mosh, uma vez que ia filmar a emoção local para depois aplicar em algo que por aí há-de vir...
Alguns dos temas tocados foram:
Haunted
Beheaded
One of Them
Pitch Black
And the Killing Ends
Unleash the Hate
Disturbing the Peace
Uma noite carismática para recordar...
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