Entrevista a Web em The Gates of Metal Webzine
29 novembro 2009
28 novembro 2009
18 novembro 2009
Metalpoint: Blackswan e Hang the Traitor
No passado dia 07 de Novembro decorreu mais uma noite dedicada ao death/thrash metal no Metalpoint.O cartaz apresentado foi de duas bandas: Hang the Traitor (Margem Sul) e Blackswan (Castelo de Paiva).
Devido ao facto de existirem vários eventos nessa noite na área metropolitana do Porto, com nomes já conhecidos tanto nacionalmente (Oblique Rain entre outros no Gondomar Winter Fest'09) como no mundo underground do Metal (Pitch Black & Fetal Incest - Art, S. João da Madeira) a afluência de público foi praticamente nula. O início dos concertos estava marcado para as 22 horas, mas na esperança do aumento do número de espectadores aguardou-se até cerca das 23h30 em vão.
Com cerca de 10 pessoas no local, além das bandas, Hang the Traitor começou a sua actuação. Embora a falta de público pudesse ser desmotivante, esta banda de Metal actuou como se o público fosse abundante e transmitiram energia e boa disposição durante todo o concerto. Entre os vários temas tocados, apresentaram uma cover de The Haunted e um novo tema.
Set List
-Destroy
- Your Evil
- Rotten
- Halucinate
- Leech (Cover The Haunted)
- First Blood
- Massacre (novo tema)
-Destroi
Os Blackswan encerraram a noite com uma actuação igualmente intensa e que não deixou de contar com o apoio dos Hang the Traitor, que embora tivessem percorrido um longo caminho para realizarem uma actuação que não correu como esperavam, não deixaram de se divertir e o incentivo entre ambas as bandas foi mútuo.
Desde a última vez que vi os Blackswan actuar (Arena Metal) pude notar uma atitude em palco mais descontraída deste grupo formado em 2005 que já conta com um EP lançado, de nome "Earthmade".
Set List
-Earthmade
-Bullet from hell
- Rising
- Refuse / resist (cover Sepultura)
- Killer of Gods
- Take us now
- Damned Town
15 novembro 2009
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05 novembro 2009
03 novembro 2009
Progressive Nation Tour 2009 - Palácio de Cristal@Porto
Texto: Cátia SantosFotografia: Andreia Moutinho
No passado dia 22 de Outubro decorreu no Palácio de Cristal o Progressive Nation Tour, espectáculo organizado por Dream Theater,nomeadamente Mike Portnoy, que teve como convidados na digressão europeia Opeth, Bigelf e Unexpect.
A escolha do local foi apropriada para o ambiente criado pelo estilo musical eminente deste evento, embora a acústica do Pavilhão não seja das melhores para a realização de concertos. Ainda assim, o trabalho dos técnicos de som e o recinto cheio proporcionou bons momentos de qualidade musical.
Ao chegar ao Pavilhão pouco passava das 19h. Uma vez que não ouvia música e estavam bastantes pessoas no jardim, considerei a hipótese de os concertos ainda não terem começado. No entanto, ao entrar no recinto confirmaram que Unexpect já tinha actuado e teria começado pouco antes das 19h00.
Perdido o primeiro concerto, que pelas opiniões colhidas foi excelente, seguiu-se Bigelf. Esta banda californiana, formou-se em 1991 e esta foi a sua primeira passagem por Portugal. Demonstaram uma simpatia e interacção constante com o público. Os temas apresentados faziam parte do seu último albúm "Cheat the Gallows" lançado em 2008 e transmitiam uma perfeita sintonia entre acordes de progressivo a rock psicadélico proporcionando um óptimo espectáculo, embora não tenha durado muito mais que trinta minutos. Foram tocados temas como "Hydra", "Money Machine" e "Money, it's Pure Evil".
O terceiro concerto da noite ficou a cargo de Opeth. Embora não tivessem vindo como cabeça de cartaz, pode-se notar perfeitamente que estavam muitas pessoas de propósito para ver estes senhores. Durante o intervalo notou-se o aumento de público que já se estendia pelas bancadas preparado para ver as duas atracções da noite. O concerto de Opeth foi arrepiante e de pouca duração, principalmente para quem se delicia com a inconstante brutalidade e apaixonante suavidade do metal progressivo deste carismático grupo sueco. Durante o concerto o vocalista Mike Akerfeldt não deixou de mencionar a sua última passagem pelo Porto, assim como transmitiu a sua já conhecida boa disposição. Apenas seis temas foram tocados totalizando cerca de uma hora de concerto que na realidade aparentava ter sido muito menos.
Set List:
1. Heir Apprent
2. Reverie/Harlequin Forest
3. The Lotus Eater
4. Windowpane
5. Deliverance
6. Hex Omega
Chega finalmente a vez dos senhores da noite.
Durante hora e meia viveu-se um verdadeiro "Teatro de Sonhos" no Pavilhão Rosa Mota.
O palco contava com três ecrans que além de transmitirem o concerto, transmitiam imagens relativas às músicas (e albúns correspondentes) que eram tocadas.
A disposição dos elementos no palco assim como o efeito de luzes proporcionou momentos mágicos ao som de temas já conhecidos, embora tivesse sentido a falta de músicas como "Pull me Under" e "Forsaken".
A qualidade técnica de Dream Theater foi mais uma vez comprovada por todos os elementos e acentuada nos fantásticos solos. De notar o fantástico solo do teclista Jordan Rudess, que se fez acompanhar simultaneamente da sua imagem virtual em tela aumentando assim a originalidade do espectáculo.
Mike Portnoy não deixou de demonstrar o seu bom humor interagindo com o público e fazendo caretas como enfiar a baqueta no nariz.
O pano preto caiu ao som de "A Nightmare to Remember" e a viagem passou por destinos como "Awake" com "Mirror" e "Lie" alinhadas conforme o albúm, "Octavarium" com o tema "Sacrificed Sons", "Train of Thought" com "In the Name of God", "Metropolis Pt2" com o excelente instrumental "The Dance of Eternity", entre outros.
Após a típica saída do palco, a noite terminou com "The Count of Tuscany" que deixou decididamente a esperança de um breve regresso.
Set List:
1. A Nightmare to Remember
2. The Mirror
3. Lie
4. Prophets Of War
5. Whiter
6. The Dance Of Eternity
7. Sacrificed Sons
8. In the Name Of God
9. The Count Of Tuscany
No passado dia 22 de Outubro decorreu no Palácio de Cristal o Progressive Nation Tour, espectáculo organizado por Dream Theater,nomeadamente Mike Portnoy, que teve como convidados na digressão europeia Opeth, Bigelf e Unexpect.
A escolha do local foi apropriada para o ambiente criado pelo estilo musical eminente deste evento, embora a acústica do Pavilhão não seja das melhores para a realização de concertos. Ainda assim, o trabalho dos técnicos de som e o recinto cheio proporcionou bons momentos de qualidade musical.
Ao chegar ao Pavilhão pouco passava das 19h. Uma vez que não ouvia música e estavam bastantes pessoas no jardim, considerei a hipótese de os concertos ainda não terem começado. No entanto, ao entrar no recinto confirmaram que Unexpect já tinha actuado e teria começado pouco antes das 19h00.
Perdido o primeiro concerto, que pelas opiniões colhidas foi excelente, seguiu-se Bigelf. Esta banda californiana, formou-se em 1991 e esta foi a sua primeira passagem por Portugal. Demonstaram uma simpatia e interacção constante com o público. Os temas apresentados faziam parte do seu último albúm "Cheat the Gallows" lançado em 2008 e transmitiam uma perfeita sintonia entre acordes de progressivo a rock psicadélico proporcionando um óptimo espectáculo, embora não tenha durado muito mais que trinta minutos. Foram tocados temas como "Hydra", "Money Machine" e "Money, it's Pure Evil".
O terceiro concerto da noite ficou a cargo de Opeth. Embora não tivessem vindo como cabeça de cartaz, pode-se notar perfeitamente que estavam muitas pessoas de propósito para ver estes senhores. Durante o intervalo notou-se o aumento de público que já se estendia pelas bancadas preparado para ver as duas atracções da noite. O concerto de Opeth foi arrepiante e de pouca duração, principalmente para quem se delicia com a inconstante brutalidade e apaixonante suavidade do metal progressivo deste carismático grupo sueco. Durante o concerto o vocalista Mike Akerfeldt não deixou de mencionar a sua última passagem pelo Porto, assim como transmitiu a sua já conhecida boa disposição. Apenas seis temas foram tocados totalizando cerca de uma hora de concerto que na realidade aparentava ter sido muito menos.
Set List:
1. Heir Apprent
2. Reverie/Harlequin Forest
3. The Lotus Eater
4. Windowpane
5. Deliverance
6. Hex Omega
Chega finalmente a vez dos senhores da noite.
Durante hora e meia viveu-se um verdadeiro "Teatro de Sonhos" no Pavilhão Rosa Mota.
O palco contava com três ecrans que além de transmitirem o concerto, transmitiam imagens relativas às músicas (e albúns correspondentes) que eram tocadas.
A disposição dos elementos no palco assim como o efeito de luzes proporcionou momentos mágicos ao som de temas já conhecidos, embora tivesse sentido a falta de músicas como "Pull me Under" e "Forsaken".
A qualidade técnica de Dream Theater foi mais uma vez comprovada por todos os elementos e acentuada nos fantásticos solos. De notar o fantástico solo do teclista Jordan Rudess, que se fez acompanhar simultaneamente da sua imagem virtual em tela aumentando assim a originalidade do espectáculo.
Mike Portnoy não deixou de demonstrar o seu bom humor interagindo com o público e fazendo caretas como enfiar a baqueta no nariz.
O pano preto caiu ao som de "A Nightmare to Remember" e a viagem passou por destinos como "Awake" com "Mirror" e "Lie" alinhadas conforme o albúm, "Octavarium" com o tema "Sacrificed Sons", "Train of Thought" com "In the Name of God", "Metropolis Pt2" com o excelente instrumental "The Dance of Eternity", entre outros.
Após a típica saída do palco, a noite terminou com "The Count of Tuscany" que deixou decididamente a esperança de um breve regresso.
Set List:
1. A Nightmare to Remember
2. The Mirror
3. Lie
4. Prophets Of War
5. Whiter
6. The Dance Of Eternity
7. Sacrificed Sons
8. In the Name Of God
9. The Count Of Tuscany
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